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Paulo Nobre tira do próprio bolso R$ 12 mi para trazer Mina

Presidente assume os riscos da contratação do zagueiro colombiano e só vai recuperar o dinheiro em caso de venda pelo mesmo valor. Lucro é do Palmeiras

4 jul 2016 - 08h03
(atualizado às 10h35)
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Yerry Mina tem boas chances de fazer sua estreia pelo Palmeiras nesta segunda-feira, às 20h, contra o Sport, e começar a corresponder às grandes expectativas da diretoria. O presidente do clube, Paulo Nobre, vai utilizar recursos próprios para pagar cerca de R$ 12 milhões ao Independiente Santa Fe (COL) pela contratação do defensor.

Presidente assume os riscos da contratação do zagueiro colombiano e só vai recuperar o dinheiro em caso de venda pelo mesmo valor. Lucro é do Palmeiras
Presidente assume os riscos da contratação do zagueiro colombiano e só vai recuperar o dinheiro em caso de venda pelo mesmo valor. Lucro é do Palmeiras
Foto: Lance!

Com isso, o dirigente assumirá os riscos do negócio: só conseguirá recuperar o dinheiro se Mina for vendido pelo mesmo valor antes do fim de seu contrato, em maio de 2021. O lucro, se houver, fica com o Verdão.

Nobre fez manobra parecida com Mendieta, Leandro, Tobio, Mouche, Allione e Cristaldo. Ele pagou R$ 43 milhões pelo sexteto e assumiu os direitos econômicos dos jogadores. Por enquanto, só Cristaldo foi negociado: o Cruz Azul (MÉX) pagará R$ 10 milhões pelo atacante, sendo que R$ 8 milhões (valor da compra) ficarão com o presidente e R$ 2 milhões irão para os cofres alviverdes.

A diferença é que a Fifa não permite mais que pessoas físicas ou empresas tornem-se donas de direitos econômicos de atletas. Sendo assim, Mina está vinculado ao Palmeiras e Nobre terá de fazer um acordo com o presidente que estiver no cargo na ocasião da venda dele para receber de volta o dinheiro investido. O mesmo se aplica a Róger Guedes, que também foi contratado com verba do mandatário (R$ 2,5 milhões por 25% dos direitos, com possibilidade de adquirir outros 25% por mais R$ 5 milhões).

Nobre deixará a presidência em dezembro e ainda não escolheu seu candidato para a sucessão.

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