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Luxa, após primeira vitória: 'Isso aqui é Vasco, as coisas não vão ficar assim'

Treinador projeta futuro positivo para o Cruz-maltino no Brasileiro e dá créditos ao adversário pela postura da equipe carioca na etapa final: 'Nos jogaram para trás'

7 jun 2019 - 23h32
(atualizado em 8/6/2019 às 02h02)
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Alívio na Colina: o Vasco venceu a primeira no Campeonato Brasileiro. Diante do Internacional, nesta sexta-feira, o Cruz-Maltino marcou dois no primeiro, resistiu à pressão do colorado na etapa final - que chegou a descontar - e triunfou por 2 a 1, em São Januário. Satisfeito pelos primeiros três pontos conquistados na competição, Vanderlei Luxemburgo exaltou a dimensão do clube carioca para projetar um futuro positivo.

Luxemburgo conquistou a primeira vitória no comando do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Luxemburgo conquistou a primeira vitória no comando do Vasco (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Foto: Lance!

- Isso aqui é Vasco da Gama. Tem que se sacrificar. Não adianta ficar aqui e achar que as coisas não vão acontecer. Não é assim. Estamos na zona de rebaixamento, é um clube grande, de tradição e as coisas não vão ficar assim. Temos que saber o que estamos fazendo aqui - afirmou o treinador.

Apesar do sorriso pela primeira vitória no Brasileirão, o apito final nesta sexta também trouxe respiro ao torcedor do Vasco. Isto porque, no segundo tempo, o Internacional comandou as ações, fez um gol com o zagueiro Emerson Santos, e chegou perto do empate. Ao justificar postura cruz-maltina nos 45 minutos finais, Luxemburgo deu créditos ao adversário:

- Eu não encolhi. O Inter jogou a gente para trás. Porque o Inter tem boas trocas. Entrou o Patrick, que começou a forçar muita bola em cima do Yago Pikachu. Faltou a gente acertar um contragolpe. Não foi uma apresentação brilhante tecnicamente, mas foi bem coordenada, equilibrada, mantendo o esquema tático, e conseguimos ganhar de uma grande equipe.

OUTROS TÓPICOS DA COLETIVA

A vitória deste sábado é o divisor de águas?

Luxemburgo: Não é divisor de águas. Não jogamos bem contra o Avaí, mas, contra o Fortaleza, outra situação, contra o Botafogo, acharam o gol. Temos que trabalhar e saber o que temos que fazer na competição. Aqui, quem manda somos nós. O torcedor vem a campo. Com espírito de sacrifício, Boca (Henríquez) luxou o braço, voltou com sacrifício. Isso é essência do futebol. É o que eu quero no Vasco da Gama.

Jogar com a vantagem no placar

Tem gente que fala "2 a 0 é f**a". Eu quero chegar sempre com essa vantagem. O futebol é assim. Prefiro entrar sempre no vestiário com a vantagem de dois.

Sobre vaias a substituições

Não pode ter a substituição e o torcedor não confiar. Pode não gostar, mas tem que apoiar. Fellipe Bastos e Bruno César eram criticados. Tinha que botar, não posso eu entrar. Temos uma série de coisas para fazer e olhar para o mercado.

Vontade à frente do comando do Vasco

Eu não perdi aquela coisa que mexe com a gente. Mostrar o que queremos. Aquele frio na barriga, aquela biscadinha. No dia que eu perder vou ficar em casa. Estou vivendo de novo, raciocínio, ações, em casa... as coisas vêm rapidamente o que preciso fazer. Estou dentro do processo do Vasco.

Dias de folga

Primeira coisa é que a folga vai ser de cinco ou cinco e a metade do sexto dia. Não estamos no momento de dar 13 dias de folga para ninguém. Temos que diminuir os dias de folga, aproveitar a intertemporada e aproveitar o máximo de tempo para trabalhar a equipe. Temos alguma coisa para fazer nessa intertemporada. Algumas coisas e, aqui, com calma, recuperando. Estado atlético. E recuperar diante do torcedor.

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