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Justiça Federal rejeita acusação do MPF contra Neymar

Craque e o pai foram denunciados por sonegação fiscal e falsidade ideológica

4 fev 2016 - 21h13
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A Justiça Federal arquivou nesta quinta-feira a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o atacante Neymar. O MPF promete recorrer, após o Carnaval, na próxima semana. O pai do jogador, o presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, e o ex-mandatário do clube catalão Sandro Rosell também eram alvos no caso. A pena chega a cinco anos de reclusão.

Foto: Lance!

O juiz Mateus Castelo Branco, da 5ª Vara Federal de Santos, acolheu o argumento da defesa. Os advogados de Neymar e do pai alegaram que não pode haver uma acusação baseada em um processo da Receita que segue em tramitação.

De acordo com a denúncia do MPF, o camisa 11 do Barcelona e o pai criaram três empresas fantasmas e adulteraram documentos visando pagar menos impostos: a Neymar Sport e Marketing, a N&N Consultoria Esportiva e a N&N Administração de Bens.  Os sócios eram Neymar pai e a mãe do craque, Nadine. Além disso, elas só tinham dois funcionários, que trabalhavam como seguranças.

O pai do craque explicou que na época que abriu as empresas, não havia necessidade de muita gente para cuidar da imagem do filho.

Nesta semana, Neymar também depôs em Madri sobre a polêmica transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. O pedido partiu do juiz José de la Mata, do Supremo Tribunal daquele país, atendendo a uma solicitação da Fiscalía do país (espécie de Ministério Público). O magistrado quer a explicação sobre as acusações por supostos crimes de fraude e corrupção na contratação do brasileiro.

A negociação envolvendo Neymar é investigada na Espanha em dois processos distintos. Um deles da Receita Federal, de Madrid, e o outro do Tribunal Provincial de Barcelona. Na capital espanhola, o jogador, seu pai e o Santos são acusados pela Justiça. Já na Catalunha, os alvos são os dirigentes do Barcelona, Josep Maria Bartomeu e Sandro Rosell.

A DIS, empresa que possui partes dos direitos do camisa 11, se sente lesada e reclama do valor oficial da transferência de Neymar para o Barcelona: 17,1 milhões de euros (R$ 75 milhões) - a empresa tinha direito a 40% deste montante. O grupo pleiteia o percentual sobre a quantia final do negócio, que chegou a 86,2 milhões (cerca de R$ 379 milhões), pididos em comissões, acordos comerciais, luvas e várias outras cláusulas.

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