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Grafite lembra da Copa de 2010 com carinho: 'Fiz por merecer a chance'

8 ago 2015 - 12h26
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Foram seis minutos em campo, sem contar os acréscimos. Mesmo assim, a participação de Grafite na Copa do Mundo de 2010 foi polêmica. Como o próprio atacante admite, o técnico Dunga tinha grandes opções para convocar para a Seleção Brasileira, como Neymar e Adriano, mas optou por ele, que na época defendia o Wolfsburg, da Alemanha. Apesar das críticas e do pouco tempo jogando, Grafite lembra com carinho de sua experiência no maior torneio do mundo.

– Tenho muito orgulho de ter ido, de ter feito parte do grupo de 23 jogadores que defendeu o Brasil em uma Copa do Mundo. Valeu demais a experiência e agora tenho uma história para contar para as minhas filhas e netos – afirmou Grafite em entrevista exclusiva ao LANCE!.

A oportunidade de defender a Seleção Brasileira apareceu no apagar das luzes. Em março de 2010, no último amistoso antes da Copa na África do Sul, Grafite foi testado por Dunga contra a Irlanda e foi bem, Na vitória por 2 a 0, marcou um dos gols e deu o passe para Robinho completar o placar. A boa atuação rendeu uma lugar na 'Família Dunga'.

Por conta dos nomes que foram deixados de fora, a convocação de Grafite gerou muitos questionamentos e críticas antes e depois da Copa do Mundo. De bem com a vida, o atacante se mostrou à vontade para falar do assunto, e afirmou que fez por merecer o espaço na Seleção Brasileira ao responder se aida fica chateado por não ser, na época, o preferido para fechar a lista do Mundial.

– De maneira alguma. Quem no Brasil é unanimidade? Não existe. Na época, Neymar e Ganso estavam surgindo. Também tinha o Adriano, mas o Dunga optou por me levar, então ficou aquele clima. Mas acho que fiz por merecer. Na chance que tive contra a Irlanda aproveitei bem – disse o agora jogador do Santa Cruz.

No entanto, na Copa do Mundo, as chances voltaram a ser poucas para Grafite. Até a eliminação da Seleção Brasileira, na derrota para a Holanda nas quartas de final, o camisa 23 só foi colocado em campo no empate em 0 a 0 com Portugal, na terceira rodada da fase de grupos. Aos 39 minutos da etapa final, Grafite substituiu Luis Fabiano.

Cinco anos depois, Grafite avalia que poderia ter tido mais chances durante a competição mundial. Mas ao L!Net, o jogador de 36 anos revelou que não teve um bom rendimento nos treinamentos da Seleção. Segundo ele, a falta de entrosamento com os outros convocados foi um dos fatores que atrapalhou sua adaptação:

– Infelizmente não tive a oportunidade de jogar mais na Copa do Mundo, só alguns minutos contra Portugal. Tiveram alguns jogo que, avaliando hoje, acho que poderia ter entrado. Mas realmente eu não estava indo bem nos treinos. Eu não conhecia ninguém ali. Fui para o último amistoso e depois Copa do Mundo. Só conhecia o Josué, que jogava comigo no Wolfsburg e o Michel Batos, da minha passagem pela França. Era tudo novo para mim. Mesmo sendo experiente, já com 31 anos, é complicado chegar na Seleção Brasileira e ser você mesmo. Ainda mais em uma Copa do Mundo.

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