Cruzeiro admite atrasos salariais e crava permanência de Ceni
O diretor de futebol Marcelo Djian descartou a possibilidade do treinador deixar a Toca da Raposa e revelou atrasos para quitar vencimentos
O Cruzeiro de 2019 foi da esperança de mais conquistas a decepção em poucos meses. Os resultados dentro de campo e a crise institucional que assola o clube ganham contornos de drama para o torcedor celeste, que tem um temor real: uma possível queda para a segunda divisão.
A goleada aplicada pelo Grêmio na equipe, por 4 a 1, abriu mais ainda as feridas que o clube tem expostas. O que eram assuntos internos ganham as manchetes de jornais e sites. As mais recentes foram as declarações de Thiago Neves sobre improvisações de Rogério Ceni contra o Internacional, pela Copa do Brasil, e coletiva forte do treinador, que pediu mudança de postura para ficar no clube.
Outro assunto que veio à tona se refere aos atrasos dos vencimentos de jogadores e funcionários dos meses de julho e agosto, que foram confirmados pelo diretor de futebol, Marcelo Djian.
"Tem uma parte de julho que está atrasada e agosto, que venceu na última sexta-feira. Nós estamos trabalhando para regularizar isso o mais rápido possível", disse.
Djian repercutiu a fala de Rogério Ceni na sua coletiva pós-jogo, quando o treinador afirmou que se o time não mudasse a postura em campo, não veria sentido em ficar no Cruzeiro. Segundo o diretor de futebol, não há chances de Ceni deixar a Toca da Raposa no momento.
"Não existe risco nenhum. É normal a decepção dele, já que os três primeiros jogos dele nós tivemos bons resultados, conseguimos sete pontos, mas já na última quarta-feira fomos desclassificados da Copa do Brasil, onde a gente poderia ir para a final", disse o dirigente.