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Campello perde na Justiça e terá que pagar R$ 60 mil a ex-funcionário do Vasco

Após decisão no tribunal, o ex-presidente cruz-maltino ainda precisará devolver material de antigo centro de recuperação a Alex Evangelista. Ex-dirigente deve recorrer da decisão

21 abr 2021 - 17h19
(atualizado às 18h04)
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Ex-presidente do Vasco no triênio de 2018, 2019 e 2020, Alexandre Campello foi condenado em primeira instância a pagar R$ 60 mil a Alex Evangelista, coordenador científico do Vasco entre 2015 e 2018. Além disso, o antecessor de Jorge Salgado precisará, também, se retratar por meio das redes sociais e devolver o equipamento VERTMAX V8 LARGE, entre outros, que faziam parte da estrutura do CAPPRES (Centro Avançado de Prevenção e Reabilitação Esportiva). A sentença em questão foi proferida pela juíza Monica de Freitas Lima Quindere, da 5ª Vara Cível do Tribunal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. As informações são do site "GE".

Alexandre Campello foi presidente do Vasco no triênio de 2018 à 2020. (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Alexandre Campello foi presidente do Vasco no triênio de 2018 à 2020. (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)
Foto: Lance!

Vale ressaltar que no meio de tal imbróglio judicial, o Vasco também é réu na ação, mas não está sendo afetado com multas, somente se responsabilizando, também, pela devolução do material por ser portador do mesmo.

DETALHES DO CASO

A situação foi parar na justiça, porque Alex Evangelista alega que Campello o acusou de ter se apropriado indevidamente de R$ 500 mil em aparelhos, além do equipamento VERTMAX V8 LARGE, em entrevista como presidente do clube. Com o caso ajuizado, o ex-fisioterapeuta do Vasco vem sendo defendido por Leonardo Rodrigues, advogado e membro do grupo político Fuzarca.

A decisão deu-se em primeira instância, e Alexandre Campello pode recorrer. O ex-presidente cruz-maltino disse que vai consultar seu advogado e deve entrar com recurso.

Evangelista diz que apesar de ainda caber recurso da decisão, espera que tal sentença se confirme. Ele alega que teve a sua honra agredida por Campello.

- Eu fui covardemente agredido na minha honra. Poderia ter respondido na mesma moeda, mas não. Por confiar na Justiça, optei pelos caminhos legais. Poderia, também, simplesmente ter me valido do fato de competir ao acusador a obrigação de provar a veracidade da acusação. Mas fui além. Em razão do valor da minha honra, eu provei não só que as acusações eram levianas. A sentença é clara: através de documentos, eu demonstrei que ele estava mentindo. Claro, ainda é uma decisão de primeira instância, mas confio na Justiça. O mais importante é ter restabelecida a verdade e a minha dignidade - afirmou Evangelista ao 'GE'.

No processo, a defesa do ex-presidente do Vasco alegou não haver provas dos danos morais citados na ação. Porém, a juíza entendeu que os comentários do então presidente foram sim pejorativos a respeito de Alex Evangelista.

O ex-funcionário do cruz-maltino também sustentou que não eram verdadeiras as informações de Campello de que havia levado todo o banco de dados a respeito dos atletas do Vasco.

Em sua defesa, Evangelista disse que outros equipamentos estavam emprestados ao clube em contrato de comodato com outras empresas, portanto, sob sua responsabilidade. Nos autos, ele juntou comprovantes dos contratos de comodato.

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