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Árbitro, lutador e o cirurgião Bruno Chagas debatem consequências dos traumas na cabeça; veja

Encontro contou com Flávio Dente - árbitro e faixa-preta de Jiu-Jitsu -, Luis Henrique KLB - lutador de MMA - e o cirurgião Bruno Chagas, especialista na área buco-maxilo-facial

25 mai 2020 - 18h07
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Em encontro organizado pela TATAME, Flávio Dente - árbitro e faixa-preta de Jiu-Jitsu -, Luis Henrique KLB - lutador de MMA - e o cirurgião Bruno Chagas, especializado na área buco-maxilo-facial, debateram as consequências dos traumas na cabeça para lutadores.

Da esquerda para a direita: Flávio Dente, Bruno Chagas e Luis Henrique KLB (Foto: Reprodução)
Da esquerda para a direita: Flávio Dente, Bruno Chagas e Luis Henrique KLB (Foto: Reprodução)
Foto: Lance!

Na opinião de Bruno, especialista do Centro de Deformidades da Face (CDF) do Rio de Janeiro, a melhor maneira de se evitar maiores problemas em decorrência dos golpes na cabeça é a partir da observação, tanto do árbitro central, como do médico de plantão no evento em questão.

- A melhor forma de prevenir é a partir da observação do árbitro. Reparar em algum edema na região dos olhos, sangramento, ali já tem que parar. Geralmente é de praxe, mas em alguns casos a luta segue e isso pode gerar algum problema mais sério, como no caso do (Tony) Ferguson, que sofreu uma fratura do osso orbital. Então, o principal é isso, a observação do árbitro e o atendimento médico o mais rápido possível - contou o cirurgião, completando sobre a sua área de atuação:

- A cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial é uma especialidade que trata de todos os ossos da face, das fraturas, tumores e cistos na boca, e acho que seria importante todos os eventos de luta terem um profissional da área por perto para acompanhar os atletas - disse.

Ex-lutador do UFC, o casca-grossa Luis Henrique KLB passou um pouco da visão do lutador, destacando que muitas vezes os atletas ignoram os riscos, escondendo alguma lesão e seguindo no confronto.

- Muitos atletas, vamos dizer assim, sofrem alguma lesão, mas assumem o risco, continuam na luta. Para quem é atleta, para quem luta, é muito difícil parar, mas depois que o calor da luta passa, é preciso cuidar logo, e o UFC, por exemplo, dá todo o suporte necessário - contou.

Confira o bate-papo na íntegra:

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