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Andrés Sanchez ironiza Palmeiras e questiona uso do VAR no Brasil

Presidente do Timão ainda falou sobre reforços para a próxima temporada e também da situação do clube no Campeonato Brasileiro

23 out 2018 - 16h33
(atualizado às 16h33)
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Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, não deixou de alfinetar a ausência dos dirigentes do Palmeiras no Congresso Técnico do Campeonato Paulista de 2019, realizado na manhã desta terça-feira, na sede da entidade. Com exceção do Verdão, todos os 15 clubes tiveram representantes na cerimônia.

Andrés questionou uso do VAR no Brasil (Foto: Daniel Vorley/AGIF)
Andrés questionou uso do VAR no Brasil (Foto: Daniel Vorley/AGIF)
Foto: Lance!

- Eles só querem disputar campeonatos grandes, acham que o Paulista não é grande. Boa sorte - alfinetou Andrés.

O uso do VAR (árbitro de vídeo) será a grande novidade do Paulistão do próximo ano. A tecnologia estará disponível a partir das quartas de final do torneio. Andrés Sanchez, que votou contra o uso do VAR no Brasileirão, dessa vez não se opôs. Entretanto, questionou a forma de utilizar este recurso e a diferença de preço estipulado pela FPF e CBF.

- Precisa definir os critérios, os procedimentos, se não vai mudar a reclamação do árbitro de campo para o árbitro do VAR. É importante. Temos que apoiar. É metade do preço do que a CBF pediu - disse o presidente do Timão, que completou em seguida:

- Não tem como profissionalizar todos os árbitros do Brasil. Todos tem o mesmo direito. O futebol da Série C e D, futebol de interior, não consegue pagar. Se o VAR não seguir o protocolo correto, vai dar problema. Parar uma jogada por lance que aconteceu lá atrás não é certo. A tecnologia tem que ser utilizada em lances de impedimento, pênalti e bola na mão. Hoje o VAR que apita os jogos.

O momento do Corinthians no Campeonato Brasileiro também foi assunto. A equipe alvinegra está na 12º colocação, com 36 pontos, cinco acima da zona de rebaixamento. O presidente não escondeu uma certa preocupação com a posição da equipe e ainda lembrou das perdas que o Timão teve durante a temporada. Andrés também afastou qualquer dúvida em relação a permanência de Jair Ventura.

- Perder a comissão técnica inteira e jogadores importantes é difícil. Não adianta questionar o motivo da venda. Jogador vai ganhar o dobre fora do país, se não vender, o atleta joga muito pouco aqui. Fica quem quer e quem não quiser vai embora, desde que a proposta seja aceita pelo Corinthians e pelo jogador. O Jair Ventura sabe que os resultados não estão bons, mas ele continua para 2019. Vocês sabem que eu sou contra mudar de treinador. Sabemos que temos que ganhar três ou quatro jogos para se afastar da zona de rebaixamento. Vamos trabalhar bastante em cima disso - expôs.

Andrés também falou sobre possíveis reforços para a próxima temporada. Diego Tardelli, jogador do Shandong Luneng, da China, é um dos nomes especulados no Corinthians.

- Desde que o jogador não queira ganhar 700 (mil), 800 (mil), 1 milhão por mês. Eu não vou fazer esse tipo de loucura. A conta um dia chega. Chegou um dia para o Corinthians, vai chegar para os outros clubes. Mas vamos procurar jogadores com um pouco mais de experiência para completar com os garotos que temos lá. Mas, não vou fazer loucura.

- O Tardelli tem proposta de 7 ou 8 milhões de euros por ano. Não vamos sonhar, pô! O dólar a R$ 4, ninguém vai trazer jogar desse nível. Ele está lá, não quer renovar, porque tem propostas melhores. Venceu o contrato, quem pagar mais, leva - relatou.

Por fim, o presidente do Timão comentou a situação do meia Pedrinho. Na última semana, após a derrota na Copa do Brasil, o empresário da promessa alvinegra deixou claro que fará de tudo para levar o jogador para a Europa.

- O Pedrinho tem contrato com o Corinthians até o fim de 2020. Se pagar a multa e o jogador quiser sair ninguém segura. Teve proposta por ele no início e no meio do ano. Ele não quis ir. O Corinthians achou não era bom para os dois. E não foi vendido. Em relação ao empresário dele eu não tenho nem o que falar. Depois ele se corrigiu dizendo que estava se referindo ao uso do VAR na final. Faz parte. Assessoria, empresário, hoje todo mundo fala - concluiu Andrés.

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