Recuperação de Renan é estímulo pelo ouro, diz Venturini
Ex-levantadora Fernanda Venturini acredita que jogadores ganharam uma empolgação a mais nos Jogos Olímpicos
A Seleção Brasileira masculina de vôlei, após vencer a Tunísia por 3 sets a 0, na última sexta-feira, na estreia dos Jogos Olímpicos de Tóquio, volta à quadra nesta segunda-feira, 26, para enfrentar a Argentina, às 9h45 (de Brasília). Último campeão olímpico da Rio-2016, ganhou um incentivo a mais para ir atrás da segunda medalha de ouro consecutiva: o técnico Renan Dal Zotto, que superou o problema da covid-19 (chegou a ser entubado) e ficou internado 40 dias, para comandar o Brasil.
"Com certeza vai ser um estimulo a mais para os jogadores. Todo mundo quer vencer pra poder passar pelo ranço dessa covid", disse Fernanda Venturni, em entrevista ao Terra. "Renan recuperado é sensacional. Graças a Deus deu tudo certo, deu tempo de ele chegar na Olimpíada".
A ex-levantadora, que conquistou a medalha de bronze em Atlanta-96, comentou também a diferença entre o atual técnico do Brasil, Renan Dal Zotto, para Bernardinho, o ex-comandante. "A mudança do Bernardinho com o Renan é o estilo de cada um de dirigir. O Bernardinho cobra o tempo todo, busca excelência. O Renan é um pouco diferente”, explicou. “A Seleção já tem muita experiência, os meninos são craques. O técnico pode ajudar muito, mas eles já sabem o que tem que fazer”, destacou.
Mesmo sendo o último campeão olímpico, Fernanda Venturini não acredita que a pressão possa atrapalhar o caminho rumo à outra medalha olímpica. “O Brasil, por ser o último campeão olímpico, pesa mais para os novatos, mas eles estão carecas de ganhar a Liga Mundial e outros campeonatos. É uma equipe bem calejada . O Bruninho já disputou vários Jogos Olímpicos. Isso te dá moral, entra mais relaxado do que se fosse disputar a primeira Olimpíada”.
A ex-camisa 14 do Brasil elegeu o principal destaque do atual time brasileiro “É o Leal, que pode fazer a diferença, mas o Lucão está em grande forma, assim como o Bruninho. O conjunto é que vai fazer a diferença”.
Fernanda Venturini ainda analisou o Grupo B, que além do Brasil tem: Argentina, Estados Unidos, França, Rússia e Tunísia. “Aposto EUA em primeiro, Rússia brigando com USA. Não conheço a França e nem a Tunísia. Acho que a Argentina é fraca”, finalizou.
