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Olimpíada 2016

Terra visita obras de 2016 e constata: há muito o que fazer

7 ago 2014 - 10h13
(atualizado às 11h21)
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Centro de Equitação precisará de ajustes
Centro de Equitação precisará de ajustes
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

O Rio de Janeiro corre contra o tempo para os Jogos Olímpicos de 2016 e corre também contra o estigma de Atenas, onde várias instalações estão abandonadas dez anos após os Jogos de 2004. Na última quarta-feira, cerca de 300 jornalistas do Brasil e do mundo puderam ver algo mais das obras dos equipamentos esportivos da cidade para os Jogos. Uma coisa é passível de observação: tudo deve ficar pronto, mas é preciso pressa.

O passeio começou por Deodoro, onde duas instalações olímpicas estão prontas, precisando apenas de reformas. O Centro Nacional de Tiro vai passar por uma boa modificação e terá que fazer uma estrutura provisória para o stand da final das competições. O local já fecha na próxima semana. O hipismo precisa de algumas reformas também, arquibancadas extras e uma nova veterinária. Dos pavilhões de hóquei na grama e das partidas preliminares do basquete, só se veem o local. Nada mais.

Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

Pavilhão de Handebol: o mais adiantado (Foto: Marcus Vinicius Pinto/Terra)

O morro do Parque Radical (Canaogem slalom, BMX, Mountain Bike), onde o prefeito Eduardo Paes jura que as obras já começaram - as mais atrasadas por sinal -, só puderam ser vistas bem, bem ao longe. E, de longe, não há nem sinal de obra.

De Deodoro, a imprensa foi direcionada ao Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. Mais uma vez, as informações dadas aos jornalistas diferem do que disse o prefeito. Nada de devolver o estádio ao Botafogo em novembro - no máximo, dezembro. Até novembro, vão ser instaladas as novas vigas transversais que vão dar sustento ao teto para que ventos não corram risco de derrubá-lo. Depois disso é que se vão tirar as torres que hoje dão sustento às vigas já instaladas e no fim de dezembro começam os testes para, só então, liberar o estádio. Em janeiro.

Do Engenhão, o chamado Estádio Olímpico, (evita-se a todo instante qualquer referência ao nome de João Havelange, ex-presidente da Fifa que renunciou a cargo no COI), a visitação seguiu até o Parque Olímpico no antigo Autódromo de Jacarepaguá, que de uns tempos para cá virou Barra.

Obras no Engenhão devem terminar em dezembro
Obras no Engenhão devem terminar em dezembro
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

O IBC, onde serão feitas as transmissões de TV, rádio e internet, já está com a estrutura de dois andares bem adiantada. No mais, terra, terra e mais terra. Nada de centro de tênis ou piscina (provisória). Dos três pavilhões esportivos, apenas o três, que vai abrigar a esgrima, tem estrutura mais adiantada. Velódromo e Pavilhão de Handebol também ainda não saíram do chão.

No fim, uma esticada de 13 km até onde vão ser duas futuras vilas para jornalistas. O local está na direção oposta ao fluxo de trânsito da cidade, mas praticamente no túnel que liga a cidade ao distante bairro de Guaratiba. Quem ficar na região vai conhecer pouco da cidade e vai viver os Jogos de 2016 apenas dentro do Parque Olímpico.

O otimismo das autoridades, que dizem que 71% das obras já começaram, é grande, mas a realidade ainda é bem diferente. Contudo, os canteiros de obras fervem e o ritmo de trabalho (pelo menos durante a visita da imprensa) era bom. 

Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra

Panorama Geral do Parque Olímpico em obras (Foto: Marcus Vinícius Pinto/Terra)

Fonte: Terra
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