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Godín é aposta do Uruguai para marcar Cristiano Ronaldo

28 jun 2018 - 15h11
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O capitão uruguaio Diego Godín é o líder da única defesa que ainda não foi vazada na Copa do Mundo, e a experiência do zagueiro do Atlético de Madri em enfrentar Cristiano Ronaldo será útil para o Uruguai no confronto de oitavas de final contra Portugal.

Godín e Cristiano Ronaldo disputam bola em partida do Campeonato Espanhol 04/10/2015  REUTERS/Sergio Perez
Godín e Cristiano Ronaldo disputam bola em partida do Campeonato Espanhol 04/10/2015 REUTERS/Sergio Perez
Foto: Reuters

Com 27 jogos contra Ronaldo no complicado clássico da capital espanhola entre Atlético e Real Madrid, sendo oito vitórias, nove empates e dez derrotas, poucos jogadores estão em melhor posição do que Godín para criar uma estratégia para tentar parar Ronaldo.

O melhor jogador do mundo por cinco vezes pode ter brilhado contra Godín em várias ocasiões, incluindo dois "hat-tricks" contra o Atlético, mas o zagueiro também manteve o atacante português fora dos trilhos em muitos jogos, impedindo-o de balançar as redes em 13 das últimas 20 partidas.

Houve algum ruído entre eles: Ronaldo uma vez socou Godín durante a Supercopa da Espanha, mas o zagueiro devolveu no ano passado ao dar uma cotovelada na cabeça do português. Ambos escaparam de cartões vermelhos.

Godín, de 32 anos, é um dos jogadores mais experientes da seleção uruguaia. Fez sua estreia em 2005 e disputou três Copas do Mundo, além de vencer a Copa América em 2011.

Foi graças a um gol de cabeça dele que o Uruguai venceu a Itália por 1 x 0 em jogo decisivo no Mundial de 2014 no Brasil, chegando às oitavas de final da última Copa do Mundo e, embora tenha caído para a Colômbia, a memória do gol continua viva.

O técnico Óscar Tabárez revelou que usou uma foto do cabeceio para inspirar seus jogadores em discurso no intervalo do primeiro jogo nesta Copa do Mundo contra o Egito, em que o time conquistou a vitória com gol de cabeça de José Gimenez em um escanteio.

Tabárez, que comanda o Uruguai desde 2006, nunca escondeu a admiração por seu capitão.

"Godín sempre teve uma personalidade muito definida, ele mostra solidariedade e isso fez com que ele se destacasse do grupo", disse ele no ano passado.

"Ele conquistou a braçadeira de capitão por suas realizações e seu compromisso e exemplo e, de certa forma, representa o melhor de uma nação como o Uruguai."

Godín, fortalecido depois de anos trabalhando com o técnico do Atlético, Diego Simeone, mostra compromisso com sua seleção.

"Você não pode dar as costas ao seu DNA coletivo", disse ele antes do torneio, em que os uruguaios venceram seus três jogos para terminar em primeiro no Grupo A.

"Melhoramos a posse graças aos jogadores mais jovens, mas não perdemos esse compromisso, essa luta, o sacrifício e a solidariedade, a determinação para vencer a adversidade."

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