Pagar em dinheiro a jogadores é questão cultural, diz Gana
Depois da polêmica chegada de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 6,7 milhões) com uma comitiva do governo de Gana para pagamento dos jogadores da seleção ganense, a assessoria de imprensa do time disse que é cultural receber o salário em dinheiro no país. Segundo a assessoria, em Gana nem todos têm conta em banco, e o sistema bancário é diferente do brasileiro.
Quer acompanhar as notícias e jogos da sua seleção? Baixe nosso app. #TerraFutebol
O dinheiro trazido nesta quarta-feira pela comitiva é o pagamento dos jogadores da seleção pela participação na Copa do Mundo, o que acontece em todas as Copas. Segundo um assessor da equipe, era para o valor ter sido entregue ainda em Gana, mas houve atraso.
A demora em receber o dinheiro dificultou a concentração da equipe, que já cogitava uma greve durante o Mundial. A federação ganense divulgou nesta quinta-feira no seu site que dois jogadores, Muntari e Kevin-Prince Boateng, foram expulsos do time por questões disciplinares.
O pagamento chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília e um forte aparato da Polícia Militar do Distrito Federal fez a escolta do transporte de valores até o hotel em que a seleção de Gana estava hospedada. Segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o dinheiro foi declarado à Receita Federal e tudo está dentro da legalidade.
A seleção ganense foi eliminada do Mundial nesta quinta, depois de perder de 2 a 1 para a seleção portuguesa, que também foi eliminada da competição.