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Torcedor é condenado por racismo contra jogadores ingleses

Britânico terá de pagar indenizações e fazer toque de recolher nos finais de semana por ofensas racistas a atletas da seleção da Inglaterra

8 set 2021 - 17h12
(atualizado às 17h47)
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Um britânico foi condenado a pagar indenizações e cumprir um toque de recolher nos finais de semana depois de admitir ter cometido ofensas racistas contra jogadores da seleção da Inglaterra na noite da final da Eurocopa, em 11 de julho, quando a equipe nacional amargou o vice-campeonato continental.

Mural de Marcus Rashford com mensagens de apoio após jogador ser alvo de racismo
13/07/2021
Action Images via Reuters/Ed Sykes
Mural de Marcus Rashford com mensagens de apoio após jogador ser alvo de racismo 13/07/2021 Action Images via Reuters/Ed Sykes
Foto: Reuters

Os jogadores Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka, que são negros, foram bombardeados com ofensas virtuais depois de errarem pênaltis na decisão do confronto com a Itália depois que o jogo disputado no estádio de Wembley, em Londres, terminou em empate por 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação.

O Serviço de Acusação da Coroa (CPS, na sigla em inglês) disse que Scott McCluskey, morador de 43 anos da cidade de Runcorn, no noroeste inglês, publicou comentários racistas e insultantes contra os três jogadores em sua conta de Facebook.

McCluskey disse que estava fumando maconha e que apagou os comentários depois que outros usuários da rede social o repudiaram. O racismo e a violência de torcedores na final em Wembley macularam seriamente um torneio de resto bem-sucedido para a jovem seleção inglesa.

O réu foi condenado a 14 semanas de prisão, suspensas durante 18 meses para se supervisionar seu comportamento. Ele precisa cumprir 30 dias de reabilitação e será submetido a um toque de recolher com monitoramento eletrônico durante a maior parte dos finais de semana durante 40 semanas.

Ele também terá de pagar 100 libras esterlinas (cerca de R$ 722, pela cotação atual) de indenização, custos e sobretaxa de vítimas a cada um dos ofendidos.

"Crimes de ódio como estes têm um impacto enorme nos jogadores e em sua saúde mental", disse Elizabeth Jenkins, diretora nacional do CPS para o futebol.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
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