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Copa do Mundo

Suker credita bons resultados da Croácia a investimento nas divisões de base

Artilheiro da equipe em 1998 hoje atua como Presidente da Federação Croata de Futebol

6 jul 2018 - 08h57
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Presidente da Federação Croata de Futebol (HNS), Davor Suker afirmou que o investimento nas categorias de base do país renderam à seleção principal bons resultados em campo nos últimos anos. Neste sábado, às 15 horas (de Brasília), a Croácia vai enfrentar a Rússia pelas quartas de final da Copa do Mundo, em Sochi.

"A Croácia é um fenômeno no mundo. A HNS não tem grande ajuda estatal e de outros órgãos do governo, não tem um estádio nacional, mas não temos medo do futuro. Vou revelar a fórmula, apenas dez jogos por ano trazem lucro, o dinheiro que vem das outras 190 partidas que a gente promove é usado para investir no futebol, em todas as categorias. Essa é a chave. Nosso trabalho é investir, nada mais", relatou Suker nesta quinta-feira a veículos de mídia da Croácia.

Um exemplo usado por Suker foi o de Ivan Rakitic, que nasceu na Suíça e disputou competições em todas as categorias de base pelo país natal. A HNS, porém, conseguiu recrutar o jogador, filho de país croatas, para defender a seleção principal da Croácia. "Fizemos um bom trabalho quando o tomamos dos suíços", comemorou.

Artilheiro da Copa do Mundo de 1998, quando a Croácia alcançou a semifinal, Suker previu um duelo disputado com a Rússia. "É uma seleção com bons jogadores, em especial na defesa e no meio de campo. Defende-se bem, com quase todos os jogadores do time. Acho que as chances são de 50% para cada lado", analisou.

Apesar de a Croácia nunca ter sido campeã do mundo, Suker não descarta a conquista do título inédito. "Favoritos mudam a cada dia. Não é fácil vencer nenhuma equipe, vimos muitos favoritos irem para casa, aqueles que pensaram que não seria difícil voltaram do Mundial com muita dor de cabeça. É difícil prever", afirmou o presidente, que já comandava a HNS quando a Croácia fez a melhor campanha da fase de grupos da Eurocopa de 2016, mas foi eliminada nas oitavas de final para Portugal, na prorrogação.

Estadão
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