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Sucesso no Sub-20, Adriano, Catê e outros oito que "desapareceram"

18 set 2009 - 17h54
(atualizado às 18h37)
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Quatro vezes campeão do Mundial Sub-20 (1983, 85, 93 e 2003), o Brasil revelou craques e jogadores importantes nessas equipes vencedoras. Nomes como Dunga, Jorginho, Bebeto, Taffarel, Muller, Dida, Daniel Alves e Nilmar passaram pela Seleção de base. Por outro lado, é grande a lista de jogadores que se destacaram nos títulos de juniores, mas tiveram carreira de pouco brilho no futebol profissional.

O Terra fez uma lista de dez jogadores que apareceram bem nos títulos mundiais do Brasil, mas não mantiveram o alto nívem como profissionais. Entre os mais famosos, estão Catê e Adriano, revelados pelo São Paulo, e Hermes, que surgiu como sensação no Corinthians.

Confira a lista:

Alcides Eduardo (2003)

Revelado pelo Vitória, Alcides era visto como um dos zagueiros mais promissores de sua geração. Titular em todos os jogos do último título da Seleção, em 2003, Alcides se destacou pela segurança e classe na defesa. Depois de ir cedo para o Schalke 04 (ALE), ele rodou a Europa por Chelsea, Benfica e PSV. No Brasil, passou pelo Santos em 2004, sem muito destaque. Atualmente está escondido no Dnipro Dnipropetrovsk, da Ucrânia.

Jefferson (2003)

Revelado pelo Cruzeiro, o goleiro ganhou a vaga de Fernando Henrique (do Fluminense) durante o Mundial e jogou a decisão, fazendo defesas importantíssimas na final contra a Espanha. Depois de uma passagem razoável pelo Botafogo, alternando falhas e boas defesas, Jefferson foi se aventurar na Turquia e voltou na metade deste ano para o clube carioca.

Catê (1993)

O atacante era o principal nome de uma vasta geração revelada pelo São Paulo e confirmou essa expectativa no Mundial de 93, fazendo um gol na semifinal diante da Austrália e voltando valorizado ao Brasil. No clube paulista, porém, teve poucas chances no time campeão de Telê Santana e passou a ser emprestado, defendendo Cruzeiro, Universidad Católica, entre outros, sempre carregando o estigma de "eterna promessa".

Adriano (1993)

O meio-campista era outro da geração são-paulina do início dos anos 90. Com boa visão de jogo e infalível nas bolas paradas, Adriano passou a ser o camisa 10 desejado pela maioria dos clubes brasileiros depois da exibição de gala no Mundial Sub-20. Ele foi o grande maestro do time campeão, fazendo três gols e dando passes decisivos. Depois, porém, teve uma carreira de alta rotatividade e não criou identidade sequer com o São Paulo.

Yan (1993)

Parceiro de Adriano na armação de jogadas da Seleção, o jogador revelado pelo Vasco fez um dos gols da final do Mundial, contra Gana. Armador canhoto, posição em falta no futebol brasileiro à época, Yan foi cotado para defender a Seleção principal, mas nunca deslanchou. Deixou de se firmar em um clube grande ao deixar o Vasco e rodar por Inter, Fluminense, Coritiba, entre outros. Hoje, aos 34 anos, joga no Tigres, da primeira divisão do Rio de Janeiro.

Pereira (1993)

Emerson Pereira, meio-campista clássico, era mais um do grande time campeão de 93. E mais um revelado pelo São Paulo. Foi titular em todos os jogos da campanha, voltou com moral, mas não foi aproveitado por Telê Santana. Depois, jogou no Chile e chegou a defender o Corinthians, em 2001.

Hermes (1993)

Revelação do Corinthians na Copa São Paulo de 1993, o meio-campista também foi campeão mundial. Tido como a grande promessa do clube, inclusive cotado para substituir o ídolo Neto, ele fez apenas oito jogos no time principal e foi emprestado para clubes menores, de onde não saiu mais.

Balalo (1985)

No Internacional e na Seleção Sub-20, as atuações impressionantes de Balalo chamaram a atenção do Brasil. Com três gols e o título mundial da categoria júnior, o atacante tinha tudo para explodir no Inter. Apesar de ter jogado uma final de Campeonato Brasileiro, em 1987, Balalo deixou o clube e passou por times do interior gaúcho, nunca repetindo as atuações que o levaram à fama.

Tosin (1985)

O volante participou de todos os jogos da campanha do título, mas não se firmou depois do Mundial. Projetado no Guarani, ele chegou a jogar no Corinthians, mas não com o destaque que havia obtido no time júnior.

Gilmar Popoca (1983)

Enquanto nomes como Bebeto, Jorginho e Dunga se firmaram em seus clubes após o Mundial, o meia-esquerda Popoca tinha tudo para ser o camisa 10 do Flamengo. No entanto, a responsabilidade de substituir Zico, então na Udinese (e depois machucado no Fla), pesou para o meia-esquerda, que fez 110 jogos pelo clube, mas nunca convencendo totalmente a torcida. Depois, ele defendeu Ponte Preta, Santos e até o São Paulo, onde não teve chances.

Foto: Gazeta Press
Fonte: Redação Terra
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