Sistema de segurança com biometria facial ajuda a prender torcedores no estádio do Corinthians
Ao todo, desde a inauguração do projeto, na partida contra o Bahia, e no clássico contra o Palmeiras, oito indivíduos já foram presos
Sistema de reconhecimento facial do Corinthians, em parceria com a SSP, prendeu oito foragidos durante jogos em agosto, reforçando a segurança em eventos.
Em parceria com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o Corinthians colocou em prática o programa Muralha Paulista. A medida integra e centraliza informações de câmeras e sensores instalados em locais de grandes eventos, permitindo que as autoridades, desta maneira, possam identificar e localizar pessoas com mandados de prisão em aberto ou em descumprimento de medidas cautelares.
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Em menos de um mês de execução, o programa já gerou resultados. Em contato com a reportagem do Terra, a SSP confirmou, que nos dias 16 e 31 de agosto, quando o Timão entrou em campo na Neo Química Arena para enfrentar Bahia e Palmeiras, respectivamente, oito homens foram presos.
Diante da equipe baiana, cinco indivíduos foram detidos pela Muralha Paulista. Entre eles, um rapaz de 33 anos possuía antecedentes por tráfico de drogas, enquanto um outro homem, de 32, era procurado pelo crime de receptação.
Contra o Palmeiras, três foragidos foram identificados nas catracas do estádio e conduzidos pelos policiais ao posto de comando da Polícia Militar. Dois deles estavam com mandado de prisão em aberto pelo não pagamento de pensão alimentícia.
O Programa Muralha Paulista utiliza a tecnologia de reconhecimento facial como ferramenta estratégica para reforçar a segurança em grandes eventos. Em jogos de futebol, a partir do cruzamento de dados, é possível verificar em tempo real as vendas de ingressos a fim de coibir práticas de cambistas, bem como aferir se o comprador possui mandado de prisão em aberto, descumpre ordens judiciais ou sanções do Estatuto do Torcedor.