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Copa da Rússia

Sampaoli exalta 'coragem' da Argentina e prevê 'jogo difícil' contra a França

Técnico vê pressão em cima do seu trabalho diminuir após vitória sobre a Nigéria

26 jun 2018 - 20h39
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O técnico Jorge Sampaoli afirma que a França, adversário das oitavas de final, está num processo de formação mais longo que a Argentina e que será muito difícil batê-la. Após a classificação dramática com uma vitória sobre a Nigéria, com gol aos 40 minutos do segundo tempo, o treinador acha que é possível obter a classificação em cima da França, no sábado.

"Vamos jogar contra uma seleção que tem grandes individualidades, num processo muito mais longo que o nosso. O primeiro tempo contra a Nigéria foi muito bom. A Argentina pode passar à próxima final que aparecer. Temos mais cinco finais, a próxima contra um grande candidato. Teremos que ser muito regulares para superarmos a França, num jogo muito difícil", afirmou o treinador em entrevista coletiva na Arena Zenit, em São Petersburgo.

Para o treinador, a principal qualidade da equipe na vitória sobre a Nigéria foi a coragem da equipe. "Foi uma vitória de autoconfiança, de convicção dos jogadores, que sabem o que têm de mostrar nesta Copa do Mundo. Conseguiram se impor contra um rival muito difícil. A equipe foi uma fortaleza que buscou a classificação até o final. A Nigéria sabia que passaria com um empate. O mais transcendente da noite foi a valentia com que os jogadores argentinos jogaram e marcaram. Foi com muita coragem", avaliou Sampaoli.

O treinador voltou a negar problemas de relacionamento com o elenco, especialmente com Lionel Messi. Após o gol de Marcos Rojo, todo o elenco correu para comemorar, mas o treinador correu na direção oposta.

"O gesto de Leo comigo me deixa com orgulho. Falar com ele, me abrir e colocar a limpo a situação para essa Copa do Mundo. Compartilhamos o sonho de vir à Rússia para conseguir algo pela Argentina. Nós temos o melhor jogador do mundo. Nós, como condutores [do time], temos que saber aproveitar."

A festa da torcida argentina, que acompanhou o time em todos os jogos até agora, deixou o treinador emocionado. Os argentinos eram a maioria dos 64 mil espectadores na Arena Zenit. "Parecíamos que jogávamos na Argentina. Os jogadores sentiram a euforia que nos empurra das arquibancadas. O apoio não foi só no estádio, foi no hotel, eu gostei bastante."

Estadão
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