Quatro advogados deixam o plenário no julgamento do caso Bruno
Durante o julgamento do Caso Bruno, que está acontecendo desde às 9h, em Contagem (MG), os advogados de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, deixaram o plenário, abandonando o júri. Após a juíza Marixa Fabiane iniciar os trabalhos dando 20 minutos para cada advogado de defesa falar sobre questões preliminares ao processo, Ércio Quaresma, um dos defensores de Bola, reclamou e deixou o plenário. Foram com ele Zanone de Oliveira e Fernando Magalhães, também advogados de Bola e Leonardo Diniz, defensor de Macarrão.
Ércio Quaresma alegava que ''isso não está na constituição'' e foi conversar com a juíza Marixa. A conversa durou 30 minutos e Ércio também reclamou do promotor Henry Wagner Vasconcellos. Após a absolvição de Bola em um outro crime cometido pelo ex-policial, Henry falou que a defesa teria coagido os jurados, o que irritou o advogado.
Marixa Fabiane vai perguntar para Bola e Macarrão se eles desejam defensoria pública, mas eles tem o direito de rejeitar. Caso isto ocorra, a juíza vai remarcar seus julgamentos, mas dará continuidade aos de Bruno, Dayanne Rodrigues e Fernanda Gomes de Castro.
O advogado de Dayanne, ex-mulher de Bruno, disse que tem ''uma carta na manga'' e resolveu que vai permanecer no julgamento.
- Eu vou sempre com a maioria, mas nesse caso, estou com o Rui Pimenta. Se ele não quer sair do juri, eu também não vou sair. Vamos ficar e eu espero que a juíza prossiga com o julgamento, que será muito melhor para nós. Caso ela suspenda, nós ganharíamos tempo porque temos uma carta na manga. Deixa o Ércio Quaresma reclamar à vontade. Estou com o Rui e vou ficar com ele até o fim.
A sessão foi interrompida às 13h27 para o almoço.