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Piqué e Ter Stegen reduzem salário e renovam contrato com o Barcelona

Zagueiro e goleiro tiveram seus vencimentos diminuídos em cerca de 30% para permanecer no clube catalão

21 out 2020 - 09h22
(atualizado às 11h43)
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Com uma política de redução de salários, o Barcelona renovou o contrato de quatro jogadores nesta semana. O caso que chamou mais atenção foi o do zagueiro e capitão Gerard Piqué, que chegou a entrar em atrito com Lionel Messi por ter aceitado o corte nos vencimentos. De acordo com a imprensa espanhola, a redução atingiu 30%. Messi foi contra.

O goleiro Marc-Andre ter Stegen, o meia Frenkie de Jong e o zagueiro Clement Lenglet também estenderam seus vínculos com o clube catalão e sofreram perda nos vencimentos. O goleiro agora tem contrato até junho de 2025, enquanto os outros dois jogadores assinaram até junho de 2026.

Piqué, de 33 anos, acertou vínculo até junho de 2024, com um valor de rescisão de 500 milhões de euros (cerca de R$ 3,3 bilhões). Segundo o clube, o novo contrato do zagueiro é por rendimento e exige um número mínimo de partidas disputadas na próxima temporada, sem apontar detalhes. Trata-se de um contrato por produtividade.

Ainda de acordo com o clube espanhol, as renovações de contrato levaram "semanas de negociação" e incluem um "ajuste temporário de salário" devido às dificuldades enfrentadas pelo clube durante a pandemia do novo coronavírus. De acordo com seu último balanço, o Barcelona sofreu prejuízo de 97 milhões de euros (R$ 640 milhões) na última temporada.

Por isso, o clube vinha negociando cortes de salários nas últimas semanas, sem sucesso. As discussões colocaram Piqué e Messi, os dois principais líderes do time, em polos opostos. Mas, além do zagueiro, Ter Stegen, De Jong e Lenglet também aceitaram a redução do dinheiro, que não teve prazo anunciado para ser encerrado.

Pelos novos contratos, o goleiro tem cláusula de rescisão contratual no valor de 500 milhões de euros (R$ 3,3 bilhões), enquanto a de De Jong é de 400 milhões de euros (R$ 2,6 bilhões). Lenglet, por sua vez, teria de desembolsar 300 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) para romper seu contrato de forma unilateral.

Estadão
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