"O saudosismo está nos condenando", alerta Jean Passarella em discurso duro por mudanças no Santos
O CEO do Santos, Jean Passarella, fez um alerta contundente: o apego excessivo ao passado está impedindo a modernização do clube. Em discurso direto, ele criticou a falta de gestão profissional, a estrutura defasada e a dependência financeira de "glórias antigas", defendendo mudanças radicais para tornar o Santos competitivo novamente. Enquanto torcedores mais jovens apoiam a visão moderna, tradicionalistas resistem, temendo a perda da identidade do clube. O impasse define o momento do Peixe: atualizar-se ou correr o risco de ficar para trás no futebol brasileiro.
O Santos Futebol Clube, clube de tradição gloriosa no futebol brasileiro, está diante de um impasse entre seu passado de glórias e a necessidade urgente de modernização. E o CEO do clube, Jean Passarella, não poupou críticas ao alertar que o apego excessivo à nostalgia pode comprometer o futuro da equipe.
"O saudosismo vai matar o Santos", declarou Passarella em entrevista. "Não podemos ficar presos apenas ao que fomos no passado. O futebol mudou, o mercado mudou, e se não nos adaptarmos, seremos engolidos pela concorrência. Precisamos de gestão profissional, patrocínios fortes e uma estrutura moderna para competir em alto nível", afirmou o executivo.
O clube, que sofreu um inédito rebaixamento em 2023 e ainda enfrenta desafios financeiros, tem sido cobrado por torcedores e especialistas para acelerar sua transformação. Passarella destacou que, enquanto outros times avançam em gestão e captação de recursos, o Santos corre o risco de ficar para trás se não abandonar velhos hábitos.
"Temos uma das maiores torcidas do país, uma história incrível, mas isso não paga contas. Precisamos atrair investimentos, melhorar nosso marketing e ter um planejamento de longo prazo. Do contrário, continuaremos vivendo de lamúrias e recordações", disse o CEO.
A declaração reforça o debate interno no clube, onde parte da diretoria e da torcida ainda resiste a mudanças mais profundas, temendo a perda de identidade. No entanto, com o time lutando para retomar seu lugar entre os grandes do futebol nacional, a pressão por uma virada de gestão só aumenta.
O desafio agora é equilibrar a honra à tradição com a adoção de um modelo mais moderno e competitivo. Caso contrário, o alerta de Jean Passarella pode se tornar realidade.