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Pai de Jadson já aponta transferência para China como certa

Meia deixará o Corinthians para assinar um contrato válido por dois anos com o Tianjian Quanjian, da China

14 dez 2015 - 18h37
(atualizado em 15/12/2015 às 09h36)
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Jadson será jogador do Tianjian Quanjian, time chinês que tem Vanderlei Luxemburgo como técnico. Até o pai do jogador, Ismael da Silva, já confirma publicamente que o meia encerrou a sua trajetória no Corinthians.

Meia deixará o Corinthians para assinar um contrato válido por dois anos com o Tianjian Quanjian, da China
Meia deixará o Corinthians para assinar um contrato válido por dois anos com o Tianjian Quanjian, da China
Foto: Friedemann Vogel / Getty Images

“A princípio, sim”, disse Ismael à Rádio Globo, quando questionado se o meia assinaria um contrato válido por duas temporadas com o clube da China. “Falei com ele hoje de manhã por WhatsApp e perguntei justamente sobre isso. Ele está de férias, em Fortaleza. Disse que está tudo em andamento, mas que, quando chegar a Londrina, a gente conversa.”

Ismael se posicionou com segurança sobre a transferência até mesmo quando ouviu que não poderia comentar muito sobre o assunto. “O Luis Fabiano já acertou com essa equipe, e eles estão correndo atrás de mais reforços. Só não sei como estão as negociações. Quanto ao Jadson, sim, está acertando. É o que estou sabendo”, avisou.

Aos 32 anos, Jadson viu na proposta do Tianjin Quanjian a possibilidade de praticamente triplicar os seus rendimentos às vésperas da aposentadoria. Poder trabalhar ao lado de outros brasileiros, como Luis Fabiano, e o fato de não ter sido convocado para a Seleção Brasileira até mesmo quando vivenciou o seu auge no Corinthians também colaboraram com a decisão de sair.

“Ele está sendo beneficiado pelo trabalho que fez. Houve uma proposta também da China no início do ano, mas ele acabou achando o valor pequeno”, recordou o pai de Jadson, referindo-se à oferta do Jiangsu Sainty.

Na época, Jadson justificou que preferiu seguir no Corinthians porque a equipe de Tite estava em alta, com condições de ser campeã em 2015. Seu pai, contudo, acredita que ele nunca teve muitas dúvidas em relação a sair futuramente.

“Acho que não. Nas vezes em que fui assistir aos jogos no Itaquerão, fiquei na casa dele e sempre tive esse papo de uma possível transferência. Falávamos disso até pelo momento que ele vivia. E ele dizia que, se pintasse um negócio bom, sairia. Pintou agora. Então, acredito que vá embora”, repetiu Ismael.

O pai de Jadson se prepara agora para reprogramar as suas próximas férias. “Vou visitar o Jadson na China. Morar lá, não. Não dá para trocar a minha terra”, sorriu, lembrando-se dos tempos em que o filho defendia o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. “Da China, da Ásia, não conheço nada. Ninguém conhece. Só conheci o Leste Europeu.”

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