PUBLICIDADE

Paris Saint-Germain

Presidente do PSG é investigado na França por corrupção

Uma fonte da Reuters afirma que Nasser al-Khelaifi foi interrogado no processo de escolha da sede do campeonato mundial de atletismo de 2017

23 mai 2019 - 09h21
(atualizado às 11h22)
Compartilhar
Exibir comentários

O presidente do clube de futebol Paris Saint-Germain, o catari Nasser al-Khelaifi, está sob investigação na França por suspeita de corrupção, disse uma fonte judicial francesa nesta quinta-feira (23). Outra fonte afirmou que Khelaifi e um colaborador próximo foram interrogados pelos investigadores em março em relação ao processo de escolha da sede do campeonato mundial de atletismo de 2017. A candidatura do Catar não foi bem-sucedida, e o evento foi concedido a Londres.

Presidente do clube de futebol Paris Saint-Germain, o catari Nasser al-Khelaifi
22/04/2017
REUTERS/Stephane Mahe
Presidente do clube de futebol Paris Saint-Germain, o catari Nasser al-Khelaifi 22/04/2017 REUTERS/Stephane Mahe
Foto: Reuters

O clube francês não respondeu imediatamente a um pedido por comentário. A Reuters não pôde contactar os representantes de Khelaifi no Catar.

A decisão da Justiça de colocar o dirigente sob investigação significa que Khelaifi agora é formalmente tratado como suspeito, o que aproxima o processo de ir a julgamento. Sob a lei francesa, no entanto, um suspeito não é formalmente acusado de um crime a menos que vá a julgamento.

A medida tomada por um juiz investigativo demonstra o amplo escopo de uma investigação francesa sobre a rede de corrupção no atletismo mundial, incluindo subornos para encobrir resultados positivos em exames de doping e na escolha das sedes de eventos.

Nesta semana, promotores franceses recomendaram que Lamine Diack, senegalês ex-chefe da Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf), e seu filho sejam julgados por uma série de suspeitas de práticas ilícitas cometidas ao longo de vários anos com o envolvimento ativo de atletas e suas federações.

Os dois negam envolvimento no caso. Um advogado que representa Diack se recusou a comentar sobre a medida. O filho, Papa Massata Diack, não respondeu aos pedidos por comentários.

Os juízes que conduzem o caso de Diack acusam o senegalês de favorecer a candidatura do Catar ao campeonato mundial de 2017 em troca de pagamentos, disseram fontes.

Veja também:

Relembre os artilheiros das últimas edições da Copa América:
Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade