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Futebol feminino

Tenista Naomi Osaka se torna acionista do time de Debinha nos Estados Unidos

Japonesa afirma que deseja investir para que mais mulheres sejam líderes e inspirações no esporte

28 jan 2021 - 18h53
(atualizado às 18h53)
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A tenista japonesa Naomi Osaka, de 23 anos, tornou-se acionista do North Carolina Courage, time que conta com a meia brasileira Debinha como uma de suas estrelas e disputa a NWSL, a liga de futebol feminino dos Estados Unidos. Osaka justificou a decisão como uma forma como uma forma de incentivar outras atletas mulheres no esporte.

"As mulheres que investiram em mim quando eu crescia me tornaram quem eu sou hoje e não poderia pensar onde a minha vida estaria sem elas. Meu investimento no North Carolina Courage vai muito além de ser dona do clube, é um investimento em incríveis mulheres que são modelos de comportamento, líderes em seus campos e inspirações para todas as jovens atletas mulheres. Eu também admiro tudo que o Courage faz por diversidade e igualdade na comunidade, o que anseio para apoiar e levar adiante", afirmou ao site da franquia, campeã NWSL em 2018 e 2019.

Naomi Osaka usou camisa do North Carolina Courage de número 97 em referência ao ano em que nasceu
Naomi Osaka usou camisa do North Carolina Courage de número 97 em referência ao ano em que nasceu
Foto: Twitter / Naomi Osaka / Estadão

"Estou muito empolgado em dar as boas-vindas a Naomi como dona do North Carolina Courage. Naomi incorpora os valores que temos nos esforçado para cultivar em nosso clube e traz um ponto de vista inestimável sobre tópicos além dos esportes. Eu não posso pensar em ninguém melhor para nos ajudar a continuar a fazer diferença na nossa comunidade e inspira a nossa próxima geração de mulheres", afirmou o principal investidor do clube, Steve Malik.

Naomi Osaka vive grande fase na carreira. A tenista japonesa foi a atleta mulher mais bem paga em 2020 e foi uma das escolhidas como Personalidade de Esporte do Ano pela prestigiada revista Sports Illustrated, muito por causa do seu ativismo fora de quadra. Ela é atualmente a terceira no ranking WTA, atrás da australiana Ashleigh Barty e da romena Simona Halep. Tem seis títulos na carreira, sendo três deles em Grand Slams: o US Open, em 2018 e 2020, e o Aberto da Austrália, em 2019.

Estadão
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