Felipe Mancha projeta nova temporada e analisa crescimento do futsal pelo mundo
Brasileiro naturalizado romeno vê esporte em ascensão e reforça o foco em alcançar grandes resultados com o Kazma
Referência do futsal europeu e capitão da seleção romena, Felipe Mancha vive um momento único na carreira. O brasileiro naturalizado romeno se prepara para mais uma temporada à frente do Kazma, no Kuwait, e fala com propriedade sobre o crescimento do esporte que o levou ao reconhecimento internacional.
Com passagens marcantes por ligas tradicionais, como a espanhola e a italiana, e experiência em competições continentais, Felipe acumula bagagem e uma visão ampla sobre a evolução da modalidade. Para ele, o futsal vive um processo de renovação importante, impulsionado pela nova geração.
- Os jovens vêm conquistando cada vez mais espaço no futsal. O esporte cresce a cada dia, porém, ainda precisa de mais organização por parte das federações - analisou o atleta.
A experiência e o olhar crítico fazem de Felipe uma voz respeitada quando o assunto é o futuro da modalidade. O jogador acredita que o crescimento do futsal depende de uma estrutura mais sólida fora das quadras.
- Com mais organização, o esporte vai ganhar visibilidade e, consequentemente, surgirão novos talentos. Temos muita qualidade técnica no mundo todo, só falta um trabalho mais consistente de base e gestão - completou.
Líder dentro e fora das quadras, o jogador enxerga um cenário promissor para a modalidade, desde que exista um movimento conjunto por parte das federações e atletas.
- O futsal tem um potencial enorme para crescer ainda mais. Hoje vemos uma geração talentosa, com recursos e visibilidade, mas é preciso que o esporte seja tratado com a estrutura e o profissionalismo que merece - destacou o capitão da seleção romena.
Felipe acredita que o próximo ciclo será decisivo para o fortalecimento do futsal em nível global. A consolidação de novas ligas, o avanço da mídia digital e a valorização dos atletas podem, segundo ele, transformar o esporte em um produto ainda mais atraente.
- Estamos vivendo um novo tempo, em que o futsal começa a ocupar o espaço que sempre mereceu. Com investimento, planejamento e calendário competitivo, o esporte pode alcançar patamares semelhantes aos do futebol de campo em termos de audiência e projeção - analisou.
Ele reforça que sua geração tem um papel importante nesse processo de transição. Mais do que títulos, ele busca ser parte ativa dessa transformação.
- Tenho orgulho de fazer parte dessa geração que abriu portas fora do Brasil e ajudou a mostrar a força do futsal mundial. Quero continuar contribuindo para que o esporte evolua e sirva de inspiração para os que estão começando - afirmou.
Mesmo com tantas conquistas, Felipe mantém os pés no chão e o olhar adiante. No Kazma, seu foco está em continuar rendendo em alto nível, mas ele não esconde o desejo de seguir envolvido com o futsal por muitos anos.
- Enquanto estiver em quadra, vou dar meu máximo. Mas também quero ajudar o futsal a crescer fora delas, seja compartilhando experiência, seja contribuindo com projetos que façam diferença - completou.