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Estêvão revela inspiração em Neymar na seleção brasileira e comemora encontro com Vini Jr.

Atacante de 17 anos é a grande novidade do grupo convocado para as Eliminatórias

3 set 2024 - 14h52
(atualizado às 16h21)
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Estêvão é a grande novidade da seleção brasileira para Data Fifa.
Estêvão é a grande novidade da seleção brasileira para Data Fifa.
Foto: Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Caçula da seleção brasileira com 17 anos, Estêvão está curtindo os grandes dias da vida em Curitiba com a equipe nacional - enfrenta o Equador, sexta-feira, no Couto Pereira, pelas Eliminatórias. Mesmo jovem, o atacante do Palmeiras mostra bastante maturidade em sua primeira convocação, revela que se inspira em Neymar e celebrou bastante e primeiro encontro com Vinícius Júnior.

Mesmo ainda fora da convocação por causa de reabilitação de grave lesão, Neymar continua sendo o "cara" da seleção e apontou Estêvão como jogador de enorme potencial para se tornar um gênio mundial. O garoto agradeceu aos elogios do ídolo e inspiração.

"Fiquei muito feliz de saber que meu ídolo, o cara que para nós, os mais jovens, é referência, extraclasse pelo que fez no Brasil e em outros times e é muito difícil de se fazer, disse", afirmou Estêvão. "A gente sempre se espelha (no Neymar), tenta fazer o que ele faz em campo. Para os mais jovens é muito gratificante (ser elogiado por ele) e fico feliz em saber que meu esforço, o trabalho do dia a dia está sendo reconhecido", disse.

Questionado sobre o que Neymar o ajuda, mesmo afastado dos campos recentemente, o atacante revelou que se espelha na história do astro. "Para ser bem sincero, cada dia sou mais fã dele. Jogar no Brasil não é fácil, muita pressão, críticas, e o admiro bastante pelo jeito de lidar com isso", frisou. "É muito importante e fico muito feliz por ele ser a inspiração para os jovens, um cara que eu cresci vendo na seleção e espero estar junto com ele."

Com as ausências de Savinho e Raphinha, abre uma possibilidade pela beirada do campo para Estêvão já chegar até ganhando chances como titular. Questionado se pensa sobre a possibilidade, ele não esconde um certo incômodo em responder. Com sorriso de nervosismo, vai da resposta padrão.

"Claro que a gente sempre cria uma expectativa, nesses últimos meses eu tenho crescido, apresentado bastante meu futebol. A gente sonha vestir a camisa da seleção, a mais pesada das seleções e espero dar continuidade, mostrar o que posso fazer nos treinos e ajudar a seleção."

A hora do almoço desta terça-feira foi especial ao atacante, quando o grupo ficou completo e ele pôde, enfim, conhecer o ídolo dentre os convocados. "Encontrei na hora do almoço (com as estrelas), e o cara que me deu mais nervosismo foi o Vini, referência hoje pelo que está representando no Real Madrid. Para mim, é o melhor do mundo hoje", enfatizou, também idolatrando outros companheiros de seleção que estão na Europa.

"Não só com ele, mas com todos os outros, que estão na Champions (Liga dos Campeões), disputando campeonatos importantes... Passa um friozinho na barriga e estando aqui com eles, vou tentar aprender bastante."

Jogador diferenciado pelo habilidade em partir para cima dos marcadores, Estêvão aposta justamente em sua individualidade para agregar na seleção. Ele ainda se diz mais maduro e que já superou o início de ano difícil.

"No começo do ano quando subi no Palmeiras foi um pouco difícil, pois base e profissional são bem diferentes. Sofri um pouquinho, mas pude crescer e aprender com Abel (Ferreira), sua comissão, meu pai e meus familiares. Pude me desenvolver, com atletas e comissão me dando conselhos diariamente para estar onde estou hoje, jogando como estou", celebrou. "Nunca fui o mais forte, nem mais rápido ou musculoso. Mas Deus sempre tem me ajudado. Jogadores com anos mais velhos, com mais experiência, sabem cortar caminho, mas já tenho jogado com mais inteligência", explicou, antes de falar como será na seleção.

"Minha individualidade é muito forte e acabo abrindo espaços, contribuindo com gols e assistências. Sou explosivo e ajudo na criação de jogadas também, estou me desenvolvendo muito bem."

Estadão
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