Santos libera T. Ribeiro e marca reunião por R. Oliveira
A diretoria do Santos acertou nesta segunda-feira a liberação do atacante Thiago Ribeiro por empréstimo ao Atlético-MG. O acordo deve ter validade de um ano, até a metade de 2016. A negociação, no entanto, não envolveu contrapartida de jogadores para o clube, que aguarda somente a sua aprovação nos exames para oficializar a saída.
A intenção inicial do Santos era contar com, pelo menos, um atleta. Entre todos os oferecidos pelos mineiros, o zagueiro Emerson e o meia Giovanni Augusto, considerados os mais atrativos, tiveram as vindas esbarradas em questões financeiras e contratuais, respectivamente.
Emerson tem um salário considerado fora dos padrões para o setor defensivo pela diretoria, ganha cerca de R$ 150 mil mensais, enquanto o segundo teve saída dificultada por não desistir da ação judicial contra o Atlético-MG sobre o seu contrato.
Thiago, por sua vez, foi a principal ausência na reapresentação do Santos nesta segunda-feira, no CT Rei Pelé, após o empate por 1 a 1 no clássico contra o Corinthians, no domingo. O jogador viaja já na terça para Belo Horizonte.
Pesou contra a sua permanência ao seu alto salário, R$ 300 mil, fora da nova realidade financeira do clube. No início do ano, quase foi envolvido em troca conjunta com o Fluminense envolvendo o atacante Walter, brecada pelas condições envolvidas.
Acordo até sexta
O Santos também se reuniu para tentar sacramentar a renovação contratual do centroavante Ricardo Oliveira, artilheiro da equipe na temporada, com sete gols, mas a decisão foi adiada. As partes terão um novo encontro na quarta e esperam homologar até o fim da semana o contrato até o fim de 2017, desejo do jogador.
A cúpula santista já subiu a sua oferta para renovar. A proposta passou de R$ 80 mil para R$ 150 mil mensais, com bônus por produtividade, podendo chegar até R$ 250 mil.
Oliveira disse antes do clássico que nada mais precisava provar aos dirigentes do clube, alegando que já passou pela fase de testes para permanecer, e que o acordo poderia acontecer antes mesmo do confronto.
O camisa 9 aceitou um contrato de risco até maio para voltar, com um salário de R$ 40 mil mensais, mas agora deseja a readequação para um novo patamar salarial fixo, pago aos principais nomes do elenco.
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