Autor de um dos gols do São Paulo na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético Sorocaba, sábado no Morumbi, Paulo Henrique Ganso foi perguntado sobre sua expectativa para o clássico contra o Santos, domingo da próxima semana. A partida ocorre na Vila Belmiro e Ganso tem boas possibilidades de ser utilizado por Ney Franco. Afinal, na quarta-feira anterior, a equipe são-paulina tem compromisso desgastante, em La Paz, contra os bolivianos do Bolívar. Ganso adotou tom de respeito.
"Estou pronto. Respeito muito o Santos, é o clube que me lançou para o futebol. Sou muito grato ao Santos e aos jogadores que me ajudaram bastante por lá. Quando estiver na Vila, vou ter que ajudar muito a equipe do São Paulo", declarou Ganso depois da vitória de sábado.
Campeão da Copa Libertadores pelo Santos, ele teve dois momentos conturbados na mesma Vila Belmiro antes de selar sua transferência para o São Paulo. Na última partida com a camisa do clube, derrota por 3 a 1 diante do Bahia, deixou o gramado sob chuva de moedas atiradas das arquibancadas. Já na noite em que o negócio foi selado, causou tumulto ao fazer questão de sair da Vila pela porta da frente, onde torcedores esperavam por ele.
Ganso, aliás, disse concordar com Rogério Ceni sobre ser mais ativo dentro do gramado, condição que poderia reaproximá-lo da equipe principal do São Paulo. "Tenho de ouvir bem o Rogério. É ser mais competitivo, ajudar na marcação e isso que tentei mostrar hoje e vou tentar na sequência do campeonato. Acabei de chegar, é normal, tenho bastante tempo para mostrar serviços, conquistar coisas boas e aí voltar para a equipe titular", afirmou.
Ney Franco não quis adiantar a equipe titular que irá enfrentar o Bolívar, na quarta-feira, em La Paz. Entretanto, a tendência é de que Ganso seja reserva pela segunda vez em quatro jogos na temporada. Jadson, opção de Ney na partida de ida contra os bolivianos, deixou o gramado classificado pelo treinador como melhor em campo.
O São Paulo não deu espaço para zebra no jogo de ida com o Bolívar pela fase preliminar da Copa Libertadores da América e conseguiu uma goleada por 5 a 0, encaminhando a classificação para a etapa de grupos
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Com a goleada desta quarta, o São Paulo pode perder por até quatro gols de diferença no jogo de volta, na próxima quarta-feira
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Quem abriu o placar no Morumbi foi o atacante Osvaldo, aos 8min de jogo
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Osvaldo atravessou o gramado do Morumbi e comemorou o gol com o goleiro Rogério Ceni, que na terça completou 40 anos de idade
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Aloísio começou como titular no São Paulo e mostrou bom entrosamento com Luís Fabiano, participando nas jogadas dos dois gols do camisa 9
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Argüello, goleiro do Bolívar, precisou trabalhar bastante nos primeiros 45 minutos de jogo no Morumbi, mas nem assim impediu que o São Paulo abrisse uma vantagem considerável
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A vida do goleiro do Bolívar não ficou mais fácil no segundo tempo - ele foi vazado mais duas vezes
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Bolívar não conseguiu ir além das próprias limitações e não fez frente ao São Paulo nesta quarta
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Paulo Henrique Ganso começou no banco de reservas - Aloísio ficou com a vaga de titular
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O badalado meia entrou no segundo tempo, no lugar de Jadson
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Jadson foi o único encarregado na armação de jogadas no meio de campo e deu conta do recado
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Luís Fabiano marca o terceiro gol tricolor, após pegar rebote de Argüello em chute de Osvaldo
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O camisa 9 tricolor se jogou no gramado para comemorar o gol
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Nem mesmo agarrando pela camisa o zagueiro Cabrera, do Bolívar, conseguiu segurar Luís Fabiano
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Técnicos de Bolívar e São Paulo, Portugal Vacario e Ney Franco conversaram à beira do gramado
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Treinador do Bolívar não conseguiu arrumar a equipe boliviana para impedir a goleada do São Paulo
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Já Ney Franco teve uma noite tranquila, uma vez que o São Paulo rapidamente abriu uma vantagem sólida no Morumbi
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Osvaldo teve boa atuação pelo setor esquerdo do ataque são-paulino, mesmo cercado por rivais bolivianos
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Rhodolfo deixa rival para trás e tenta disparar ao ataque
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Jadson foi quem marcou o quarto gol tricolor
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O gol de Jadson saiu em jogada iniciada por Lúcio, que lançou Osvaldo
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O quinto gol do São Paulo foi marcado por Rogério Ceni, de pênalti
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Rogério Ceni comemorou o gol marcado um dia depois de completar 40 anos
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Goleiro são-paulino ainda socou o ar
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Luís Fabiano se irritou em alguns momentos com a marcação do Bolívar
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O argentino Marcelo Cañete, que sofreu com contusões em 2012, entrou no segundo tempo no Morumbi
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Na defesa, Rogério Ceni teve atuação segura
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Quero-quero acompanhou à goleada são-paulina em local privilegiado: dentro de campo
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Rogério Ceni entrou em campo acompanhado de torcedor-mirim
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Detalhe da lua na noite desta quarta-feira em São Paulo sobre o Morumbi