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Cansado de falar em evolução, Oswaldo compara pressão a Waze

24 mar 2015 - 17h36
(atualizado às 18h21)
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Foto: Leandro Martins / Futura Press

Na véspera do jogo contra o São Paulo, Oswaldo de Oliveira deixou clara a insatisfação com as críticas que recebe. O técnico está cansado de falar sobre a evolução do time, que perdeu dos clubes da primeira divisão nacional que enfrentou neste ano e não está convencendo, e sobre o jejum do Palmeiras em clássicos - já são dez sem vencer.

"É uma situação que tem sido repetitiva, como algumas outras. A pauta era o Valdivia e, graças a Deus, ele viajou e esquecemos um pouco. O Gabriel também era pauta. E a bola da vez, agora, é que o Palmeiras não ganha clássico há muito tempo", reclamou, bufando para mostrar o cansaço sobre os assuntos.

Para Oswaldo, a pressão muda de tema como ocorre com aplicativos que indicam troca de caminhos de acordo com o trânsito. "Depois da derrota para o Corinthians, ganhamos seis jogos consecutivos e começaram a falar que era uma coisa legal. Aí fomos perder logo para o Santos e cobraram sequência, já mudou completamente. Parece o Waze, que muda identificando onde está o trânsito", comparou, irritado com as insistentes lembranças pelas únicas três derrotas no clube - Ponte Preta, Corinthians e Santos.

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"Falo diariamente de evolução porque perguntam. Senão, evitaria. Só quero fazer o meu trabalho com desenvolvimento natural e normal como sempre. Não considero queda de rendimento algo que está crescendo. Perdemos três jogos para adversários que sempre fazem jogos difíceis. Não há outra preocupação que não encaminhar a equipe para ser competitiva e em condições de disputar o título na fase final do Campeonato Paulista", indicou, insistindo em minimizar o Choque-Rei desta quarta-feira.

"Se ganharmos, ótimo, repercussão maravilhosa. Toda vitória é eminentemente promissora, nos dá confiança para uma sequência vitoriosa. Se não ganharmos, continua essa coisa em cima de clássicos. Mas não resolve nada. Sem dúvida o Palmeiras vai se classificar, ganhando, perdendo ou empatando. Então, é um jogo normal, natural entre São Paulo e Palmeiras, que se repete há muito anos. Só se muda a tônica", indicou, feliz com a evolução defensiva e de Arouca, mas buscando agressividade no ataque.

Foto: Leandro Martins / Futura Press

Sobre Gabriel Jesus, a quem já comparou a um Beatle, Oswaldo voltou a pedir calma. "O Gabriel é uma projeção muito positiva, ambiciosa e otimista que temos. Para por aí. Tem que galgar espaços e chegar realmente inteiro lá na frente, por isso temos que respeitar essa evolução".

"Essa forma que a cosia está sendo levada não vai ajudar em nada, só prejudica o Palmeiras e a todos. A bola está viajando para o gol, mas ainda não entrou. É necessário ter um pouquinho mais de calma e paciência", cobrou. "Agora são os tempos de Iron Maiden, não mais de Beatles", sorriu.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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