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Copa Intercontinental

Filipe Luís exalta PSG, cita 'temporada esplêndida' do Flamengo e traça plano para conquistar título

Técnico brasileiro diz que Luis Enrique é o melhor treinador do mundo e projeta: 'Vamos tentar fazer um jogo perfeito'

13 dez 2025 - 18h21
(atualizado às 18h21)
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Prestes a disputar mais uma final pelo Flamengo, Filipe Luís aproveitou a entrevista coletiva deste sábado (13) para exaltar a qualidade do Paris Saint-Germain, rival da próxima quarta-feira pela final da Copa Intercontinental. Depois da vitória da equipe carioca sobre o Pyramids, o treinador brasileiro avaliou a temporada de seus comandados e traçou um plano para surpreender Luis Enrique e cia.

"É um privilégio estar disputando mais uma final com o Flamengo", citou o comandante. "É muito difícil conseguir esse feito. Temos de valorizar o esforço que os jogadores estão fazendo nesta temporada. São 75 jogos, se eu não me engano. Na quarta-feira vai ser o jogo número 76."

"São muitos minutos, um esforço muito grande dos meus jogadores e eles estão fazendo uma temporada esplêndida. Vocês podem perceber que a fome e a ambição deles não acaba", completou.

Em seguida, ele comparou os cenários parecidos vividos pelo Flamengo nesta temporada. O time carioca disputou o novo Mundial de Clubes, onde pôde ter a experiência de enfrentar adversários do mundo todo. Na fase de grupos, venceu o Chelsea por 3 a 1. Pouco tempo depois a equipe inglesa viria a ser campeã inédita do torneio sobre o mesmo PSG, que será o próximo compromisso flamenguista. O Flamengo caiu nas oitavas para o Bayern de Munique.

"Eu acho que cada jogo tem uma história diferente. Nos EUA era um clima diferente, um gramado diferente, a bola... tudo era diferente do que é hoje", avaliou Filipe Luís. "Nós vamos enfrentar o atual campeão da Champions, melhor equipe do mundo, com o melhor treinador do mundo... e vamos tentar fazer um jogo perfeito. É a única forma que nós temos de poder ter uma chance de vencer esse jogo contra esse adversário.

Um dos triunfos do Flamengo na vitória sobre o Pyramids e na temporada como um todo tem sido os gols de bola parada. Neste sábado, os defensores Léo Pereira e Danilo foram os responsáveis por garantir a vitória sobre o rival africano. Os dois gols foram marcados pelo alto, assim como na final da Libertadores.

"A bola parada é uma parte importante do jogo, uma fase onde damos um valor necessário", enfatizou. "Sobre o Rodrigo Caio, todo mundo já sabe a confiança que eu tenho nele. Mas, nós somos coadjuvantes. Os verdadeiros protagonistas sãos os jogadores. O gol do título mais importante da minha carreira como treinador foi de bola parada (Danilo, na Libertadores)... isso é porque os jogadores são muito bons nesta fase do jogo também. Em vez de dar os méritos para quem está de fora do campo, nós temos de dar méritos para aqueles que estão dentro do campo."

Em relação ao setor defensivo como um todo, Filipe Luís fez questão de destacar que o diferencial do Flamengo não são apenas os jogadores da parte de trás, mas também os da linha de frente da equipe. No duelo com o Pyramids, o Flamengo não sofreu gols.

"O resultado do jogo de hoje não me engana, porque não tomamos gol e poderíamos ter tomado", avaliou o treinador rubro-negro. "Nem tudo é perfeito porque não tomamos gols. Esse é o primeiro passo para entender que foi 2 a 0, mas poderia não ter sido", declarou, colocando os pés no chão.

"A defesa é muito sólida, porque os 10 jogadores defendem. E os que mais correm são os jogadores da frente. Isso facilita muito o trabalho da nossa defesa, além de ser uma defesa de altíssimo nível que, mesmo quando o adversário consegue romper a nossa pressão, consegue sustentar muita coisa", completou.

Goleador de volta

Uma novidade no time do Flamengo foi a utilização de Pedro, que teve poucos minutos em campo. Mesmo com aproximadamente 10 minutos de atuação, ele teve boas oportunidades e quase contribuiu para que o placar fosse ainda mais elástico.

"Vamos esperar até quarta-feira uma hora antes do jogo para saber se o Pedro vai estar ou não na equipe", disse Filipe Luís, abaixando as expectativas sobre ter o camisa 9 em campo na final com o PSG.

"Sem nenhuma dúvida, é um jogador muito diferente. Quando ele toca na bola, faz a diferença. Ele entrou aos 85, ele teve duas chances de gol. Está ali na área, pisa na área, sabe finalizar e gera sensação de perigo. E outra chance que ele criou. Além das jogadas em sequência no ataque que ele dá. A bola cai no pé dele e não morre. A bola cai no pé dele e a jogada prospera. Com esses minutos eu espero que ele possa somar mais treinos e possa jogar mais minutos no jogo contra Paris."

Marca histórica

Quando chegou ao Flamengo em 2019, Filipe Luís foi campeão brasileiro, da Libertadores e chegou a uma final do Mundial (no caso, a Copa Intercontinental). Agora, seis anos depois, ele repete o mesmo feito. Desta vez, como treinador, com pouco mais de um ano na função. A caminhada está sendo a mesma até o momento: títulos nacionais e continentais, além de uma final internacional.

"Tem sido incrível, eu estou muito feliz. Muito orgulhoso dos meus jogadores, porque eles acreditam em mim e seguem o que eu sinto em relação a futebol. Vencer títulos no clube que eu amo é a maior alegria da minha vida", declarou.

"Não á fácil", respondeu Filipe Luís quando perguntado sobre como manter o time tão embalado em meio a tantos compromissos e conquistas. "Foi um ano o qual sofremos derrotas, críticas, fomos cobrados. Tivemos jogos excelentes, tivemos jogos ruins. Toda essa parte do processo eu desfruto muito. Desfruto porque eu faço o que eu amo, com os jogadores que eu amo, no clube que eu amo", enfatizou.

"Essas críticas me deixam dormir, porque eu sei o que eu estou fazendo. Eu sei o caminho, eu sei o processo. Isso não garante nada você ser campeão. Poderíamos ter perdido tudo e estaria falando de outra forma. Mas eu desfrutei muito desse processo todo. Sou feliz no que eu faço, tenho apoio da minha família e vou desfrutar dessa final", finalizou.

Estadão
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