Ex-jogador defende técnico português de acusações de racismo
O retorno de Carlos Queiroz à África do Sul reviveu na sede da Copa do Mundo um episódio conturbado na carreira do treinador. Há oito anos, ele havia deixado o cargo nos anfitriões do Mundial de 2010 em decorrência de acusações de racismo. Entretanto, o ex-zagueiro Eric Tinkler saiu em defesa do técnico, em entrevista ao jornal inglês Daily Mail.
Queiroz foi o técnico dos sul-africanos durante as Eliminatórias Africanas para a Copa de 2002, mas acabou rebaixado ao cargo de assistente técnico dois meses antes do início do torneio. O motivo da despromoção havia sido a suspeita de que ele dava preferência a jogadores brancos ou, então, "menos negros".
Tinkler, porém, disse que o noticiário local na época sugeriu que Queiroz considerava atletas de origem zulu piores em relação a brancos ou a jogadores nascidos na Cidade do Cabo. Segundo o ex-zagueiro, o atual técnico de Portugal ficou chocado quando soube da polêmica, mas, ainda assim, perdeu a condição de treinador para Jomo Sono.
O ex-atleta sul-africano disse ainda que as pessoas no comando do futebol do país não tiveram coragem de anunciar a demissão de Queiroz. Tinkler ainda sublinhou o fato de o lusitano não aceitar a condição de assistente técnico e deixar a seleção com dignidade.
Após sair da seleçãoda África do Sul, Queiroz foi contratado como assistente técnico de Alex Ferguson no Manchester United entre 2002 e 2008 - o período foi interrompido entre 2003 e 2004, quando assumiu o comando do Real Madrid. Ele foi contratado pela seleção portuguesa há dois anos, após a saída de Luiz Felipe Scolari do país lusitano.
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