Esposas de jogadores do Vasco causam polêmica com provocação ao Fluminense
O grupo marcou presença na vitória cruz-maltina por 2 a 1 sobre o Fluminense, de virada, pela ida da semifinal da Copa do Brasil, no Maracanã
As provocações que tomaram o Maracanã na quinta-feira (11) não partiram apenas de torcedores, jogadores ou dos perfil do Vasco, mas de outro grupo inesperado. Isso porque após a vitória por 2 a 1 sobre o Fluminense, pela ida da semifinal da Copa do Brasil, esposas de jogadores cruz-maltinos deixaram se levar pelo calor do momento e também deixaram suas cutucadas ao rival.
Posicionadas no setor Oeste do Maracanã, onde ficam os camarotes, as esposas de Nuno Moreira, Cuesta, David e Rayan reuniram um grupo específico de mulheres para um clique estratégico em que todas posaram com as mãos formando a letra "C". Um gesto diretamente associado ao ano em que o rival disputou a terceira divisão do Brasileirão, em 1999.
A publicação do registro ocorreu nos instantes seguintes ao apito final, enquanto o Maracanã ainda pulsava pelo gol de Vegetti, após bela jogada de Rayan já no apagar das luzes. Não demorou muito para imagem repercutir nas redes sociais — quase o mesmo tempo que levou para se tornar polêmica.
Repercussão
Evidentemente que a publicação fez sucesso entre cruz-maltinos, mas pegou mal na ala tricolor, que se apega ao duelo de volta. "15 anos sem ver o time ganhar nada, só rebaixamento. Ganharam a ida e estão se emocionando. Assim que é bom", respondeu um torcedor do Fluminense.
Já um botafoguense brincou sobre o climinha entre os rivais: "Nunca senti um cheiro de resenha tão grande. Tomara que o Vasco passe".
"Divas", escreveu uma vascaína, enquanto a tricolor respondeu: "Desceu para o play, tem que aguentar a brincadeira depois".
Polêmica idiota. Quem não pode fazer isso são os jogadores. Elas são apenas esposas. https://t.co/Tk5qjb5Pnn
— Rodrigo ◤✠◢ (@Rodrigojardel81) December 12, 2025
Vasco larga na frente no Maracanã
Mandante, a torcida cruz-maltina já dava o tom das arquibancadas antes mesmo do apito inicial, com um mosaico 3D de Eddie the Head, mascote da banda Iron Maiden, com os dizeres: "O Maraca é nosso". O personagem ainda segurava uma camisa tricolor com um "C" em uma mão e uma foice em outra.
Dentro de campo, porém, o ambiente seguiu um roteiro distinto aos das arquibancadas. O Cruz-Maltino não repetiu o domínio que se viu fora das quatro linhas, levou um tempo até se ajustar, mas assim o fez e terminou a partida melhor que o adversário — que vinha de boa sequência.
Serna abriu o placar num momento de superioridade tricolor, aos 22 minutos, e Rayan empatou aos 50′. Joia da Barreira, o jovem ainda participou diretamente da jogada do gol de Pablo Vegetti, aos 94′, com praticamente metade do tento em sua conta.
Com o resultado, a disputa por uma vaga na final segue aberta, mas com vantagem do empate ao Cruz-Maltino. O Fluminense precisa vencer a partida com dois gols de diferença para avançar no tempo regulamentar, pois caso vença apenas por um, a definição ocorrerá nos pênaltis. O clássico de volta acontece no domingo (14), às 20h30, novamente no Maracanã.
Siga nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.