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Conheça a trajetória de Cruyff, um pensador dentro de campo

12 nov 2012 - 07h27
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Um revolucionário do futebol, um pensador em campo. Desta forma, Johan Cruyff entrou para a história como o maior jogador holandês de todos os tempos e um dos maiores do planeta. Sua principal característica era a consciência tática, atributo que posteriormente transformou o holandês em um grande técnico.

Na final contra a Alemanha, Cruyff cavou um pênalti no primeiro minuto, mas a Holanda perdeu de virada, 2 a 1
Na final contra a Alemanha, Cruyff cavou um pênalti no primeiro minuto, mas a Holanda perdeu de virada, 2 a 1
Foto: Getty Images

Na Copa do Mundo de 1974, Cruyff e a Laranja Mecânica, como ficou conhecida aquela seleção da Holanda, fizeram o mundo ajoelhar-se aos seus pés. Até mesmo o Brasil, tricampeão mundial quatro anos antes, sucumbiu e perdeu para os europeus por 2 a 0. Cruyff estava inspirado, deu a assistência para o primeiro gol e marcou o segundo diante da equipe comandada por Zagallo.

Graças à inteligência do técnico Rinus Michells, a Holanda passou a aplicar a estratégia do futebol total, no qual os jogadores se sentiam à vontade ao desempenhar todas as posições. Era o Carrossel Holandês, que entrou para a história mesmo sem ter vencido a Copa ¿ perdeu a final para a Alemanha, em 74, e para a Argentina, em 78.

O estilo polivalente de Cruyff lhe rendeu diversos prêmios. Ele foi eleito o maior jogador europeu do século XX pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e o segundo melhor do mundo, atrás apenas de Pelé.

A revista Placar definiu bem a forma como o craque se portava em campo. Ao criar o perfil do holandês e apontá-lo como o terceiro maior jogador do século passado, atrás de Pelé e Maradona, os jornalistas brasileiros preencheram da seguinte forma o campo posição: "todas, menos o gol."

Em uma época de raras negociações milionárias no futebol, diferentemente de hoje, Cruyff virou o jogador mais caro da história em 1973, quando trocou o Ajax pelo Barcelona. O valor pago pelo era tão alto que o governo espanhol não aprovou a transferência. A venda só foi sacramentada porque o holandês foi registrado oficialmente como uma peça de máquina de agricultura.

Em campo, Cruyff justificou o alto investimento, marcou duas vezes logo na sua estreia e reconduziu o Barça a um título espanhol depois de 14 anos de jejum.

Ao se aposentar, o craque aplicou seus conhecimentos, herança da convivência com Rinus Michells, como treinador. Iniciou a carreira no PSV em 1986. Dois anos depois foi contratado pelo Barcelona, onde ampliou a sua idolatria com mais títulos. Permaneceu oito anos no cargo, quando conduziu o clube catalão quatro títulos espanhóis e à primeira conquista da Liga dos Campeões, em 1992. No Mundial de Clubes daquela temporada, Cruyff e o búlgaro Stoichkov, craque da equipe, perderam por 2 a 1 para o São Paulo de Telê Santana e Raí.

Recentemente Cruyff ocupava o cargo de técnico da seleção da Catalunha, porém acertou a rescisão contratual, no dia 7 de novembro. O selecionado da região catalã da Espanha não é reconhecido pela Fifa, por isso só disputa partidas amistosas.

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Fonte: PrimaPagina
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