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Copa Coca-Cola

Amante do futebol 'de segunda', torcedor já foi a 700 jogos

14 nov 2012 - 07h39
(atualizado em 15/11/2012 às 18h07)
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Enquanto a maioria dos torcedores adora uma final de campeonato ou um duelo decisivo com casa cheia, Renato Rocha é um apreciador de jogos alternativos. O administrador paulistano de 36 anos já viajou para as cinco regiões do Brasil, onde diz ter assistido a mais de 700 partidas.

A Copa do Brasil é um dos alvos de Rochinha, como na partida Náutico x Trem, nos Aflitos
A Copa do Brasil é um dos alvos de Rochinha, como na partida Náutico x Trem, nos Aflitos
Foto: Arquivo pessoal / Divulgação

O futebol que atrai Rochinha, como é chamado por familiares e amigos, não tem atletas milionários, tampouco apelo junto à imprensa. Ele prefere o estádio vazio e o campo mal tratado das segundas, terceiras e até quartas divisões do Brasileiro e dos estaduais. São as partidas "totosas", como ele mesmo define.

"Gosto muito de futebol, sou um apaixonado. Vou para curtir, para participar de alguma forma, tanto é que já fui gandula uma vez. Frequento os estádios desde 1984, mas intensifiquei a presença nas partidas 'totosas' de 2011 para cá. Esse ano fui a jogos das quatro divisões do Brasileiro, das quatro divisões do Paulista, da Copa do Brasil, do Pernambucano, Catarinense, Capixaba, da segunda divisão do Paraense, do Rondoniense sub-20", conta.

E olha que Rochinha não é de dispensar um confronto badalado. O torcedor do São Paulo também acompanha o seu time de perto, como na goleada por 5 a 0 sobre a Universidad de Chile, na última semana, no Pacaembu. Horas antes, porém, ele esteve em uma partida "totosa".

"Na quarta à noite fui ao Pacaembu, onde tinha 32 mil pessoas. A parte antagônica é que antes, à tarde, estive na Lapa (bairro da capital paulista) para ver Grêmio Osasco e Portuguesa, pela Copa Ouro Sub-19. Lá estavam umas 40 pessoas."

O que não falta é história para contar aos amigos. "Na rua Javari vi um torcedor do Juventus discutir com um jogador do Marília que tinha sido substituído e deixava o campo. O jogador do Marília foi até o vestiário e voltou para brigar com o torcedor, paralisando a partida. Já fui a jogos com mais policiais do que torcedores. Já vi um W.O. em Porto Velho (RO) porque faltaram gandula, ambulância e policial."

O amor pelo futebol também faz Rochinha ser um colecionador de camisas, sendo que a prioridade é obter o uniforme dos times pequenos. "Tenho mais de 500 camisas, de times de praticamente todos os estados do Brasil. Quando viajo vou atrás, peço para os dirigentes levarem aos jogos para eu comprar. Já ganhei até camisa do técnico de um time, na Copa São Paulo de Juniores", orgulha-se.

Além de acompanhar das arquibancadas, o administrador dá um jeito de chegar mais perto dos desconhecidos atletas e conhecer a parte interna dos estádios. "Admito que sou bem cara de pau. Peço para entrar no campo e no vestiário, finjo que sou da imprensa, bato foto, pego a súmula dos jogos."

Mas quando o assunto é bater uma bola com os amigos, Rochinha prefere ficar do lado de fora 'cornetando' e tomando conta do isopor, com uma cerveja gelada na mão.

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Fonte: PrimaPagina
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