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Copa da Rússia

JetLag comemora vitória do Brasil em show com Di Ferrero

A dupla de DJs Thiago Mansur e Paulo Velloso subiu ao palco da Arena N1, nesta sexta-feira (22), após a vitória da Seleção em jogo da Copa

22 jun 2018 - 16h30
(atualizado às 17h05)
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Di Ferrero se apresentou com JetLag no Vale do Anhangabaú
Di Ferrero se apresentou com JetLag no Vale do Anhangabaú
Foto: Terra

Após o sufoco da vitória brasileira que custou a sair no jogo entre Brasil e Costa Rica, nesta sexta-feira (22), a comemoração com o JetLag Music, na Arena N1, no Vale do Anhangabaú, foi completa.

A dupla de DJs Thiago Mansur e Paulo Velloso mandou os seus principais hits, tocou em primeira mão Open your Eyes, com os vocais de Jay e Enigma, e contou ainda com a participação especial dos cantores Di Ferrero, cantando Sentença, e Zoo, com Brisa.

Um dos destaques do show foi o remix de My Life Is Going, música tema da série espanhola La Casa de Papel, da Netflix. Vestidos como verdadeiros “atracadores”, o JetLag transformou o centro de São Paulo em uma rave verde e amarela. 

'La Casa de Papel' virou tema de trecho do show do JetLag
'La Casa de Papel' virou tema de trecho do show do JetLag
Foto: Terra

(Dois) brados (retumbantes) entalados

As quase 20 mil pessoas (número não oficial) que assistiram ao embate entre Brasil e Costa Rica do telão da Arena N1, no Vale do Anhangabaú, antes do show do JetLag, tiveram que segurar o grito. Foram mais de 90 minutos de espera, até Philippe Coutinho balançar pela primeira vez a rede do gol dos costa-riquenhos, aos 46 minutos do 2º tempo. Era o que bastava. Com a vitória mais próxima, o gol do Neymar, aos 52 minutos, foi a redenção. A torcida valeu a pena.

O grito que custou a sair. Demorou, mas os gols do Brasil sobre a Costa Rica foram bem celebrados pela torcida
O grito que custou a sair. Demorou, mas os gols do Brasil sobre a Costa Rica foram bem celebrados pela torcida
Foto: JOCA DUARTE/PHOTOPRESS / Estadão

Para José Geraldo Ferreira, 50 anos, cada segundo do jogo foi muito esperado. A preparação começou há uma semana. Para conseguir a tão desejada dispensa e assistir Brasil e Costa Rica do Vale do Anhangabaú, local em que assiste aos jogos há 35 anos, Geraldo adiantou horas extras. Entrou mais cedo e ficou sem almoçar por 5 dias. Para combinar com a disposição, a roupa, claro, foi verde e amarela, nas cores da Seleção. “Mandei fazer”, conta.

Já para o grupo das sete mulheres foi mais fácil garantir a folga. A  Leticya, a Hemelin, a Giovanna, a Luana, a Vanessa , a Amanda e a Danielle foram lideradas pela chefe, que organizou a saída até a Arena N1— pela primeira vez, já que antes as torcedoras se reuniam em barzinhos,  e ainda comandou a escolha de maquiagem. “Guache, glitter e camisetas do Brasil”. Girl Power.

Não teve jeito, a localização foi determinante para quem compareceu ao centro de São Paulo. Quem não conseguiu a tão desejada folga para a sexta, driblou o ponto facultativo com algumas horas de dispensa. “Temos 15 minutos para chegar até o trabalho”, conta Danielle apontando para o prédio próximo à região.

Difícil foi concordar com as apostas do placar. Ray, 50, do Ceará, e o filho Paulo Ricardo, de 31, divergiam entre 3x1 e 2x0. O filho levou a melhor. Concordavam sobre a vitória, é claro, e também sobre a comemoração da derrota da Argentina, de 3 para a Croácia, na quinta-feira (21). “Nada contra o Messi”, garantiu a dupla. Pobre hermanos.

Uma bela torcida foi do palestino Noureddian Salim Abdalla, 37. Há 15 anos mora no Brasil (e, se me contassem que entre ele e o amigo havia um estrangeiro, sem mencionar qual deles seria, eu, sem sombra de dúvidas, apostaria no errado), o dançaraino estava vestido da cabeça aos pés de verde e amarelo. Para o Terra, contou que escolheu o Brasil como seu novo lar pelo futebol. “Tinha visto para os Estados Unidos, mas escolhi vir para cá. O futebol é maravilhoso. Todos os palestinos torcem para o Brasil.” Que "responsa".

Taça improvisada. Com torcida de palestino, Brasil tem vitória sofrida
Taça improvisada. Com torcida de palestino, Brasil tem vitória sofrida
Foto: DARIO OLIVEIRA / Estadão

Terra transmite ao vivo shows da Arena N1

Durante a Copa do Mundo da Rússia, o Vale do Anhangabaú se transforma em uma arena com telões, bares e palco, onde se apresentarão diversos artistas brasileiros.

A abertura do Mundial teve show da dupla sertaneja Fernando & Sorocaba, enquanto a estreia do Brasil foi acompanhada pelos Titãs, cujo show foi transmitido ao vivo pelo Terra. Quarta-feira, dia 27, é a vez da banda Jeito Moleque subir aos palcos no pós-jogo contra a Sérvia.

A Arena irá transmitir todos os jogos do Brasil, além das semifinais e da grande decisão da Copa do Mundo.

Tradicional ponto de encontro de multidões em São Paulo, o Vale do Anhangabaú recebeu os torcedores
Tradicional ponto de encontro de multidões em São Paulo, o Vale do Anhangabaú recebeu os torcedores
Foto: Joca Duarte/Photo Press / Estadão Conteúdo

Nota extra da autora

Mandei às 20h18, horário de Brasília, uma mensagem ao amigo brasileiro Elcio Padovez, especialista em Rússia e esportes, que recebeu em fuso russo (desculpe), já que acompanha o Mundial de perto. Precisava saber: como gritar gol do Brasil no idioma do país-sede? Aprendi. Mas a expectativa foi tanta que nem gastei meu russkiy. Divido então meu conhecimento com vocês, para usos futuros, quem sabe? É 'brazilsky gol', com 'g' mudo. 

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Fonte: Redação Terra
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