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Terra na Copa

Marinho Chagas, lateral do Brasil na Copa de 74, morre na PB

1 jun 2014 - 08h46
(atualizado às 09h50)
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Marinho estava internado em estado grave devido a uma hemorragia digestiva; na foto, lance do jogo contra a Holanda na Copa de 74
Marinho estava internado em estado grave devido a uma hemorragia digestiva; na foto, lance do jogo contra a Holanda na Copa de 74
Foto: AP

Marinho Chagas, ex-lateral esquerdo que defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1974, morreu na madrugada deste domingo em João Pessoa (PB). O ex-jogador, 62 anos, estava internado desde o sábado em decorrência de uma hemorragia digestiva.

Nascido na cidade de Natal (RN), no dia 8 de dezembro de 1952, Marinho Chagas se destacou no ABC no final da década de 60. Nos anos seguintes, passou por Náutico (1970 a 1972), antes de chegar ao futebol carioca. Entre 1972 e 1978, atuou por Fluminense e Botafogo, conquistando o Troféu Teresa Herrera pelo clube tricolor em 1977.

Em 1979, foi jogar no futebol dos Estados Unidos, pelo New York Cosmos (1979) e pelo Fort Lauderlade Strikers (1980). De volta ao Brasil, jogou também por São Paulo (1981 a 1983), Bangu (1983), Fortaleza (1984) e América-RN (1985). No fim da carreira, jogou novamente nos EUA, passando ainda pela Alemanha.

Em nota oficial, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou a morte de “um lateral com características ofensivas e muito talento”. “O presidente da CBF, José Maria Marin, lamenta a morte daquele que foi um grande jogador, a quem admirava pelas atuações na Seleção Brasileira e manifesta os pêsames à família”, diz o comunicado.

Por conta da morte do ex-jogador, as partidas deste domingo pelo Campeonato Brasileiro respeitarão um minuto de silêncio antes do pontapé inicial. A homenagem será também ao jornalista Maurício Torres, da Rede Record, que morreu neste sábado, em São Paulo.

Pela Seleção Brasileira, Marinho foi campeão do Torneio Bicentenário dos EUA, em 1976. Além disso, conquistou os títulos de campeão potiguar (1970) e campeão paulista (1981). Foi também vencedor da Bola de Prata da revista Placar em 1972, 1973 e 1981.

Fonte: Terra
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