PUBLICIDADE

Terra na Copa

Capitão de 94, Dunga afirma que pressão no tetra foi maior

3 jul 2014 - 15h45
(atualizado às 16h07)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Dunga garante que pressão sobre geração do tetra era muito maior</p>
Dunga garante que pressão sobre geração do tetra era muito maior
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Tetracampeão com a Seleção Brasileira, Dunga acredita que o Brasil tem grandes chances de chegar à final da Copa do Mundo. Ao contrário da opinião de muitos, o ex-jogador não acha que os atletas carregam nas costas a maior pressão de todos os tempos, já que, segundo ele, em 1994 havia uma seca de títulos mundiais de 24 anos, o que deixou o capitão e o restante do grupo muito mais afoito na briga pela taça.

Quer acompanhar as notícias e jogos da sua seleção? Baixe nosso app. #TerraFutebol

Psicólogo esportivo: "Felipão está sentindo a pressão":

"Agora não é nada. Eu não vejo pressão sobre eles. Todo mundo está animado, as críticas começaram a surgir depois das dificuldades que tiveram para passar pelo Chile nas oitavas de final, mas muito pouco. Em nossa época era bem pior", afirmou em entrevista ao jornal espanhol Marca.

Otimista, Dunga acredita que a Seleção está contemplada por bons jogadores, o que lhe dá  grandes chances de seguir viva na disputa da Copa do Mundo, mesmo com a magia da vitória na Copa das Confederações um pouco distante. Técnico do Brasil na Copa do Mundo de 2010, ele espera não ter que assistir a mais uma dramática eliminação do país no torneio - no Mundial da África do Sul, os seus comandados caíram nas quartas de final, após uma derrota por 2 a 1 frente à Holanda.

"O Brasil está ganhando, chegou às quartas de final e isso é o mais importante. É claro que as apresentações têm sido irregulares, umas melhores do que outras, mas Neymar tem feito gols. Ainda há tempo para evoluir mais e isso é necessário. Foi uma pena o que aconteceu em 2010, nos criticaram muito, mas merecíamos ter passado", disse.

Neymar fala sobre psicóloga da Seleção: "gostando bastante":

Questionado sobre a péssima campanha da atual campeã Espanha nesta edição da Copa do Mundo, Dunga não escondeu que ficou muito surpreso, mas reforçou que o legado deixado pela geração comandada por Vicente Del Bosque é imenso. "Chega um momento em que os jogadores querem estar na seleção, mas não querem mais jogar por ela".

Dunga aproveitou para expor a ideia que tem sobre a relação entre o futebol de Neymar e o futebol praticado pelo Barcelona nos últimos anos. "Acho que as coisas vão se ajustar normalmente. É hora do clube mudar de estilo porque dificilmente vão encontrar outra geração tão genial como essa, que ganhou tudo. Assim, Neymar será beneficiado também. A característica dele é driblar e ir para cima dos adversários, enquanto isso o Barcelona só quer saber de tocar, tocar e tocar a bola. Assim, Neymar tocando a bola no Barça se torna um jogador comum. Quando joga na Seleção, no entanto, ele tem a liberdade e usa sua criatividade, movendo-se por todo o campo", finalizou.

Veja os gols em 3D da Copa Veja os gols em 3D da Copa

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
Compartilhar
Publicidade
Publicidade