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Conmebol ganha 50 mil doses e quer imunizar todos os atletas

Entidade sul-americana fecha acordo com laboratório chinês para garantir a realização de torneios, em especial a Copa América

13 abr 2021 - 11h48
(atualizado às 12h05)
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A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciou nesta terça-feira que vai receber a doação 50 mil doses de vacina contra a covid-19 para garantir a imunização de atletas que vão disputar a Copa América e os outros torneios organizados pela entidade. A negociação foi mediada pelo presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, com o laboratório chinês Sinovac Biotech.

Chaves definidas até a grande final da Libertadores (Foto: Reprodução/Conmebol)
Chaves definidas até a grande final da Libertadores (Foto: Reprodução/Conmebol)
Foto: Gazeta Esportiva

Em nota oficial, a Conmebol afirmou que a doação das vacinas assegura a realização da Copa América, prevista para iniciar em junho na Colômbia e na Argentina. A entidade promete ainda que as doses serão distribuídas prioritariamente para os elencos profissionais do futebol sul-americano, tanto masculinos como femininos. Árbitros e comissões técnicas também serão incluídos nesse plano.

Futuramente os dirigentes vão divulgar os detalhes operativos da vacinação. "É um passo adiante enorme para vencer a pandemia da covid-19, mas não significa de modo algum que vamos a baixar a guarda. Manteremos nosso trabalho responsável, que nos permitiu concluir nossos torneios sem contratempos e sem alterar os formatos", disse o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. O dirigente agradeceu ao laboratório chinês pelo gesto de solidariedade.

A pandemia afetou principalmente torneios de seleções organizados pela entidade. No ano passado a Copa América precisou ser adiada. Em 2021, foi a vez de as Eliminatórias sentirem o impacto. As rodadas previstas para março acabaram desmarcadas. Entre competições de clubes, a Copa Libertadores permaneceu paralisada em 2020 por cerca de seis meses.

Por enquanto, os torneios organizados pela Conmebol permanecem disputados sem público como medida de precaução ao contágio pela doença. Porém, houve uma exceção. A final da Libertadores, realizada em janeiro, no Maracanã, recebeu cerca de 5 mil pessoas convidadas entre patrocinadores, dirigentes e alguns torcedores.

Estadão
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