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Técnicos medalhões vivem em baixa no Brasileiro 2017

23 out 2017 - 09h39
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Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga e Levir Culpi
Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga e Levir Culpi
Foto: GERALDO BUBNIAK/Gazeta Press - André Fabiano/Código19/Gazeta Press - GUILHERME DIONIZIO/Gazeta Press

O currículo de Vanderlei Luxemburgo, Abel Braga e Levir Culpi é público e notório – os três são donos de grandes títulos e de passagens vitoriosas por inúmeros clubes. Atualmente, porém, eles têm uma dor de cabeça em comum: levar seus times a atuações convincentes no Campeonato Brasileiro.

O Fluminense, de Abel, e o Sport, de Luxemburgo, estão em situação bem mais delicada. Precisam somar pontos para se livrar do risco de rebaixamento. Já o Santos, mesmo na parte de cima da tabela, chegou a afastar Levir Culpi por algumas horas na sexta-feira, mas a diretoria voltou atrás após apelo dos jogadores.

O dilema deles é extensivo a outros técnicos de renome no Brasileiro. Na semana passada, Cuca não resistiu à pressão no Palmeiras e deixou o cargo. Não custa lembrar que ele é o atual campeão da competição.

Bicampeão brasileiro em 2013/14, pelo Cruzeiro, Marcelo Oliveira não foge à regra e também está na corda bamba. O Coritiba chegou a ficar nove rodadas sem vencer até superar o Cruzeiro na semana passada. No sábado (21), arrancou empate com o Vasco, no Maracanã. Muito pouco para um time que está a um passo do descenso. Apesar da campanha fraca, a diretoria continua ‘prestigiando’ o treinador.

No São Paulo, Dorival Júnior ganhou fôlego com a vitória deste domingo (22) sobre o Flamengo por 2 a 0. Nada, entretanto, que lhê alguma garantia sobre a sua permanência no cargo nas próximas rodadas. O Tricolor do Morumbi decepciona no Brasileiro e vive sob ameaça constante de uma inédita queda para a Série B.

Entre os mais destacados colecionadores de títulos, Oswaldo Oliveira, pelo Atlético-MG, está um pouco à frente de seus colegas no momento. A vitória no clássico mineiro neste domingo (22) sobre o Cruzeiro, de virada, ofuscou a derrota do Galo na semana passada, em casa, contra a Chapecoense. Como o campeonato é um vaivém interminável, no qual favoritos caem com frequência diante de azarões, seria prudente que Oswaldo não achasse que o resultado do jogo com o Cruzeiro lhe serve como salvo conduto.

O único da elite que surfa sem medo da correnteza é Mano Menezes, campeão recentemente da Copa do Brasil pelo Cruzeiro. Mas, opa! Perder de virada para o rival Atlético-MG por 3 a 1 não faz bem à saúde de nenhum cruzeirense. Como o time já vinha de derrota para o Coritiba por 1 a 0, não custa nada que ele fique de olhos bem abertos nas próximas rodadas, a fim de evitar surpresas.

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Fonte: Especial para Terra
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