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Presidente fala sobre chances do Grêmio não entrar em campo

Romildo Bozan destacou: "a posição do Grêmio é da isonomia, aquilo que significa o compromisso assumido no inicio do campeonato"

9 set 2021 - 15h38
(atualizado às 15h56)
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Romildo Bozan, presidente do Grêmio, falou nesta quinta-feira sobre a possibilidade do jogo de volta da Copa do Brasil contra o Flamengo, no dia 15, contar com público no Maracanã. Além disso, o dirigente falou como está se dando as conversas com outros clubes sobre o retorno dos torcedores aos estádios pelo Brasil.

O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan durante entrevista coletiva Lucas Uebel Grêmio
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan durante entrevista coletiva Lucas Uebel Grêmio
Foto: Lucas Uebel / Grêmio

"A posição do Grêmio é da isonomia, aquilo que significa o compromisso assumido no inicio do campeonato, é uma situação previamente aceita,  que se tornou obrigatória entre as partes. Estamos fazendo nossa parte e aguardamos a reciprocidade", disse Romildo em entrevista ao SporTV, em relação ao jogo contra o Flamengo.

O Rubro-Negro conseguiu a liberação da Prefeitura do Rio de Janeiro para ter público no Maracanã a partir do dia 15 deste mês. "A gente está examinando essa situação. A reunião de ontem dos clubes refez o protocolo, criou um novo comportamento dos envolvidos e estamos aguardando até o dia 28 de setembro para se reunir novamente e pra uniformizar os protocolos estaduais, para gerar equilíbrio e regularizar as medidas sanitárias. Até o dia 28 todos nós estamos auxiliando a CBF em relação a isso. Estamos examinando o regulamento e as consequências, já que há um descumprimento em vigor, e podemos não entrar em campo (contra o Flamengo). Mas estamos analisando, vendo consequências e o resultado disso é um resultado ético. Caso não haja um acordo, vamos analisar nossas respostas de uma maneira mais forte", disse o presidente.

Bolzan também falou sobre uma relação de independência cada vez mais forte entre os clubes, gerando uma falta de união. "Estamos em um momento de fragilidade, a liga foi um sopro apenas, não era um grito de independência. Mas não estava no script esse momento de fragilidade quando chegassem os momentos de decisão. Em uma liga todo mundo tem que ganhar, pra dar equilibro técnico. Alguém vai ter que renunciar algumas coisas, esse é o principio da coletividade, para todos crescerem. Não é exatamente uma isonomia, pois os clubes têm patamares diferentes, mas não pode acontecer oportunismo. Ou tem regra ou não tem, ou tem regulamento ou não tem. Isso é uma questão cultural, vamos avançar ou não. Hoje vejo uma fragilidade."

O mandatário deu detalhes do acordo entre os clubes para que não haja presença de público em condições desiguais em competições mediadas pela CBF. "É um acordo formal. Ele ratifica o regulamento da confiança e coloca outras situações. Tem um protocolo da isonomia em relação a volta dos jogos, é algo formalizado entre os clubes. Faz parte do compromisso e do que vincula os clubes com a competição. É lei para o campeonato. Protocolo de recomendações do retorno dos públicos ao estádio."

Para finalizar, o presidente do Imortal reforçou a necessidade do retorno do público ser igualitário e abriu a possibilidade dos torcedores não retornarem esse ano caso isso não seja feito.

"Há um ausência de coordenação nacional. A pandemia foi tratada de maneira descentralizada, o que é um equivoco na minha opinião. A coordenação deveria ser federal, mas ficou vinculada as estruturas estaduais. Até o dia 28 os clubes vão ter que conversar com CBF de modo que a gente consiga conservar minimamente uma uniformidade nos protocolos para que haja uma espécie de consenso. Queremos que o público retorne, mas precisamos nos organizar, gerar um debate que influencie todos os estados da Série A. Caso contrário, há o risco do público não voltar aqui em 2021", finalizou.

Em reunião extraordinária do Conselho Técnico do Campeonato Brasileiro nesta última quarta-feira, a CBF e representantes de 19 dos 20 clubes da Série A decidiram, por unanimidade, que as partidas do Brasileirão e da Copa do Brasil continuarão sem público. Os clubes também concordaram em entrar com uma ação no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para tentar derrubar a liminar que permite torcida nos jogos do Flamengo no Maracanã durante o mês de setembro.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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