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CBF lavou as mãos com veto ao árbitro de vídeo na Série A

6 fev 2018 - 15h02
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A CBF alimentava a intenção, já fazia pelo menos dois anos, de ver em ação o árbitro de vídeo em competições que organiza. No entanto, relutava em arcar com os custos da operação. Para se ver livre do incômodo que a discussão provoca, principalmente quando há erros flagrantes de arbitragem pelo país afora, a entidade deixou para os clubes a decisão de adotar o sistema no Brasileiro de 2018. Mas a maioria votou contra.

Árbitro de vídeo será usado pela primeira vez num campeonato estadual no País
Árbitro de vídeo será usado pela primeira vez num campeonato estadual no País
Foto: LANCE!

Dessa forma, a CBF agiu politicamente para evitar mais desgaste. Com os clubes rejeitando o árbitro de vídeo, atenua-se a discussão de que a CBF deveria tomar o projeto à frente. Essa tese é defendida por dirigentes de alguns grandes clubes, a favor do novo modelo desde que a CBF assuma as despesas – cerca de R$ 50 mil por jogo.

Além de não mexer em seus cofres, abarrotados de dinheiro, a CBF também ficou em situação confortável com os torcedores, em relação ao tema. Na primeira polêmica que surgir, ecoará em vão a crítica de que a confederação não quis adotar o árbitro de vídeo no Brasileiro. Não se trata disso. Quem quis assim foram os clubes.

Com o clima amistoso no Conselho Técnico do Brasileiro realizado na segunda-feira na sede da CBF, no Rio, a diretoria da CBF parece ter se convencido de que os clubes não devem criar muitos problemas mais adiante, por causa da exclusão deles em assembleias da entidade, não eleitoreiras. Pela legislação em vigor, os clubes têm de participar de todas as assembleias da CBF.

Veja como funcionará o árbitro de vídeo no Brasileirão:
Fonte: Especial para Terra
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