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Assembleia na CBF suspende Rogério Caboclo por 21 meses

Mandatário vê federações estaduais votarem unanimemente contra seu retorno diante da denúncia de funcionária da entidade

29 set 2021 - 16h50
(atualizado às 18h03)
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Dirigentes de 27 federações estaduais acataram a recomendação da Comissão de Ética da CBF e decidiram suspender por 21 meses o presidente da entidade, Rogério Caboclo, acusado de assédio contra uma funcionária. Com a decisão, Caboclo só poderá retornar ao cargo em março de 2023, um mês antes do término do mandato.

A decisão unânime foi tomada em reunião fechada realizada na tarde desta quarta, na sede da CBF, no Rio. Impedido de comparecer por determinação da Justiça do Trabalho - que também apura a conduta da entidade no caso -, Caboclo foi representado por advogados.

Rogério Caboclo estava afastado provisoriamente da presidência da CBF desde junho, quando foi acusado formalmente de assédio por uma funcionária. Além da conduta, ele também foi acusado de usar indevidamente recursos da confederação para a aquisição de bebidas alcoólicas para consumo pessoal.

Além desse caso, o cartola afastado tem contra si outras duas acusações do mesmo tipo apresentadas por outras funcionárias da entidade. Um terceiro funcionário o acusa de assédio moral.

Caboclo está afastado desde junho de 2021 (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Caboclo está afastado desde junho de 2021 (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Foto: LANCE!
Estadão
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