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Ancelotti não faz mágica e terá de reforçar seleção para aproximá-la de favoritos na Copa

Treinador italiano poderá usar jogadores do Real Madrid e terá mais tempo para ver se Neymar alcançará o nível técnico e físico esperados

10 set 2025 - 08h11
(atualizado às 08h37)
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Resumo
Carlo Ancelotti enfrenta desafios para melhorar a seleção brasileira após a pior campanha em Eliminatórias, enquanto avalia convocações e ajustes visando a Copa do Mundo de 2026.
Jogadores da Seleção demonstraram satisfação com o resultado e a sequência de trabalho sob o comando de Carlo Ancelotti
Jogadores da Seleção demonstraram satisfação com o resultado e a sequência de trabalho sob o comando de Carlo Ancelotti
Foto: THIAGO RIBEIRO/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Após quatro jogos no comando da seleção brasileira, Carlo Ancelotti não conseguiu mudar as expectativas para a Copa do Mundo de 2026. A derrota para a Bolívia encerrou a participação do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas com a pior campanha do País neste formato.

Há uma série de justificativas plausíveis para o mau desempenho da seleção neste período com o italiano. O empate sem gols com o Equador era apenas a estreia. O jogo com o Paraguai havia o nervosismo e pressão pela necessidade de vitória para garantir a vaga na Copa.

O Chile era um adversário fraco, mas a partida já não tinha valor para as Eliminatórias. Por fim, a derrota contra a Bolívia teve o ingrediente da altitude e a seleção fez testes e atuou com maioria reserva.

Em 18 partidas nas Eliminatórias, o Brasil venceu apenas oito, perdeu seis e empatou outras quatro. Marca negativa na somatória do torneio foram os gols sofridos: 17. Em 2022, a seleção sofreu cinco; em 2018, 11. A marca chamou a atenção de Ancelotti, que fez correções pontuais e melhorou a performance defensiva. O time levou só um gol em quatro partidas.

Enquanto o Brasil não convence, outros favoritos acumulam boas vitórias em duelos de nível técnico superior. A Espanha, por exemplo, não teve piedade da Bulgária e da Turquia nesta Data Fifa. Portugal encontrou maiores dificuldades, mas também ganhou da Hungria e goleou Armênia.

A França ganhou da Ucrânia e da Islândia tendo Mbappé como protagonista. A Argentina, por sua vez, passou pela Venezuela e se despediu das Eliminatórias sem Messi e com derrota para o Equador.

"São sempre os mesmos (favoritos). Não vai mudar a lista de favoritos. Não é preciso nomear todos aqui", apontou Ancelotti.

As atuações instáveis da seleção vão fazer crescer os pedidos por Neymar. O jogador do Santos ficou fora da convocação por escolha técnica e por não estar 100% fisicamente. A próxima lista será divulgada entre o fim de setembro e o início de outubro. O tempo é curto para melhoras repentinas ou mudanças bruscas na convocação.

"Todos os jogadores deste grupo terão novas oportunidades porque trabalharam muito bem durante toda a semana. Estamos no caminho certo para a disputa do Mundial", afirmou Ancelotti, que valorizou o esforço dos atletas para encarar a altitude de El Alto.

A expectativa é que atletas do Real Madrid, como Vinícius Júnior, Rodrygo, Éder Militão e Endrick ganhem chances na próxima convocação.

Em outubro, o Brasil viaja para a Ásia. No dia 10, a seleção enfrenta a Coreia do Sul, em Seul, às 8h. Tóquio abriga a partida contra o Japão, dia 14, às 7h30 (de Brasília).

A previsão é que a seleção enfrente ainda adversários africanos e europeus até a Copa do Mundo. Em novembro, o Brasil deve jogar na Europa contra equipes da África. Marrocos, África do Sul, Egito e Tunísia.

Estadão
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