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Fundador do CrossFit lamenta frase sobre morte de Floyd após rompimento da Reebok

8 jun 2020 - 11h26
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O fundador do CrossFit, Greg Glassman, pediu desculpas por um tuíte que equiparava o assassinato policial de um homem negro nos Estados Unidos à pandemia de Covid-19, depois de receber críticas generalizadas e do rompimento da marca de calçados Reebok com o sistema de condicionamento físico.

Grafite em homenagem a George Floyd, morto sob custódia da polícia de Mineápolis
01/06/2020
Mohamad Jamalo/via REUTERS
Grafite em homenagem a George Floyd, morto sob custódia da polícia de Mineápolis 01/06/2020 Mohamad Jamalo/via REUTERS
Foto: Reuters

Em resposta a uma postagem no Twitter do instituto de pesquisa Institute for Health Metrics and Evaluation que classificou o racismo e a discriminação como questão de saúde pública, Glassman, que também é o principal executivo do CrossFit, publicou no sábado "É FLOYD-19".

O tuíte abordava o assassinato policial de um homem negro desarmado, George Floyd, em Mineápolis, dia 25 de maio, e foi visto como insensível.

A repercussão foi rápida, e a Reebok, de propriedade da Adidas AG, encerrou parceria de 10 anos com o CrossFit e atualizou sua página inicial nos EUA em apoio à campanha "Black Lives Matter".

"Recentemente, discutimos sobre um novo acordo. No entanto, diante de eventos recentes, tomamos a decisão de encerrar nossa parceria com CrossFit HQ", disse a Reebok em comunicado no domingo. "Cumpriremos nossas obrigações contratuais restantes em 2020".

Em declaração no Twitter, Glassman afirmou no domingo: "Eu, CrossFit HQ e a comunidade CrossFit não apoiamos o racismo. Eu cometi um erro com as palavras que escolhi ontem. Meu coração está profundamente triste com a dor que causou. Foi um erro, não racista, mas um erro."

CrossFit não respondeu a um pedido de comentário sobre a ação da Reebok.

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