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Flamengo desiste de processar emissora de televisão

O Flamengo optou por encerrar o processo judicial que movia contra o comentarista Gian Oddi e a emissora ESPN desde o ano de 2020. A ação teve origem nas declarações do jornalista durante a pandemia de Covid-19, quando o clube se posicionou contrariamente à paralisação do Campeonato Carioca. Na ocasião, Oddi classificou a diretoria rubro-negra […]

12 jun 2025 - 20h22
(atualizado em 12/6/2025 às 21h34)
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O Flamengo optou por encerrar o processo judicial que movia contra o comentarista Gian Oddi e a emissora ESPN desde o ano de 2020. A ação teve origem nas declarações do jornalista durante a pandemia de Covid-19, quando o clube se posicionou contrariamente à paralisação do Campeonato Carioca. Na ocasião, Oddi classificou a diretoria rubro-negra como "desumana", destacando preocupações com a saúde pública e a integridade dos envolvidos nos jogos.

Escudo do Flamengo Estádio Bezerrão (Foto:PaulaReis/Flamengo)
Escudo do Flamengo Estádio Bezerrão (Foto:PaulaReis/Flamengo)
Foto: Escudo do Flamengo Estádio Bezerrão (PaulaReis/Flamengo) / Gávea News

A decisão de desistência partiu do atual presidente do clube, Bap, e foi executada em janeiro deste ano, logo após ele assumir o comando da instituição. Conforme apurado, a medida foi tomada após a derrota da ação na segunda instância do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, quando o entendimento foi favorável a Gian Oddi e à ESPN. Antes disso, Flamengo e seus ex-dirigentes haviam obtido vitória em primeira instância.

Além do clube, o então presidente Rodolfo Landim e o ex-vice-presidente jurídico Rodrigo Dunshee de Abranches também figuravam como autores da ação. Ambos decidiram seguir com o processo mesmo após o Flamengo oficializar sua retirada. Entretanto, acabaram por desistir definitivamente ao final de maio, encerrando de forma definitiva a disputa judicial que durava mais de quatro anos.

A motivação central do processo foram as declarações feitas por Gian Oddi em março de 2020, durante um programa da ESPN. O jornalista afirmou: "Nada justifica a postura desses dirigentes de tentarem manter os jogos do Campeonato Carioca, porque eles sabem muito bem quais seriam as consequências. É uma diretoria desumana. Já se mostrou uma diretoria desumana no caso dos garotos do Ninho, e volta a se mostrar uma diretoria desumana, que pensa em dinheiro, em tabela de Excel".

O valor da indenização solicitada por Landim e Dunshee era de R$ 45 mil, sob alegação de danos morais. A princípio, a Justiça havia acatado o pedido dos dirigentes, mas a decisão foi revertida em segunda instância. Posteriormente, Flamengo e os demais autores chegaram a recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas decidiram encerrar o processo antes de nova deliberação.

Apesar da repercussão das críticas e da judicialização do caso, não houve retratação pública por parte do jornalista ou da emissora. Por outro lado, a condução atual do clube preferiu não prolongar o embate, sinalizando uma mudança de postura institucional. A orientação de Bap parece ter sido pautada, primordialmente, pela intenção de encerrar desgastes vinculados à antiga gestão.

Assim sendo, o encerramento do processo representa o fim de um capítulo que marcou o posicionamento do clube em um dos momentos mais sensíveis do futebol brasileiro. A condução do caso, que se arrastava desde o início da pandemia, ilustra não apenas a tensão provocada por declarações públicas em contextos de crise, mas também os reflexos políticos das transições de comando dentro das agremiações esportivas.

Gávea News
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