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Barrado, Lukaku levanta Bélgica e sobra para decidir no fim

1 jul 2014 - 20h03
(atualizado às 20h15)
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Lukaku comemora o segundo gol dos Estados Unidos sobre a Bélgica
Lukaku comemora o segundo gol dos Estados Unidos sobre a Bélgica
Foto: Yves Herman / Reuters

A equipe apontada como sensação antes da Copa do Mundo demorou para engrenar, mas enfim teve uma apresentação digna de todo o "barulho" criado em torno do time. A vitória por 2 a 1 contra os Estados Unidos mostrou que a Bélgica pode jogar um futebol coletivo e envolvente, mas a falta de eficiência na hora de finalizar só foi resolvida com um jogador que precisou ser barrado para render no Mundial: o centroavante Romelu Lukaku, que "sobrou" fisicamente na prorrogação e decidiu o confronto.

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Nos dois primeiros jogos da Copa, contra Argélia e Rússia, Lukaku foi muito distante do atacante dominante do Everton, capaz de marcar gols usando técnica, força ou velocidade. O jovem de 21 anos e 1,91 m mostrou pouca mobilidade e participação, e viu o garoto Origi, 19 anos, ser mais efetivo na fase de grupos. O resultado foi que o técnico Marc Wilmots apostou em seu atacante mais jovem para o duelo contra os Estados Unidos, deixando Lukaku no banco.

Origi não teve má atuação no tempo normal, que terminou empatado por 0 a 0. Rápido e técnico, o camisa 17 foi eficiente saindo da área e tabelando com os meio-campistas, escapando dos zagueiros americanos e criando chances de gol. Mas não foi eficaz diante do goleiro Howard, chutando com displicência e perdendo chances claras de balançar a rede para uma Bélgica que pressionava, mas não conseguia dar o golpe final.

Lukaku não foi a primeira opção de Wilmots para entrar em campo. Enquanto o centroavante ainda aquecia na beira do gramado, o ponta Mirallas entrava no lugar de Mertens, mudando pouca coisa – a Bélgica continuou martelando a defesa americana, mas sem encontrar a definição certa. Hazard, Mirallas e Witsel foram outros que tentaram, mas não conseguiram vencer a muralha Howard.

Wilmots estava guardando seu "tanque" para a prorrogação. Lukaku substituiu Origi após os 90 minutos regulamentares e teve impacto imediato: logo aos 3min, ganhou no corpo de Besler pela direita, deixando o zagueiro esparramado no chão, invadiu a área e rolou para De Bruyne, que teve calma e compostura para girar e bater rasteiro no canto de Howard.

No fim da primeira etapa da prorrogação, Lukaku deu nova mostra de que estava com o tanque muito mais cheio que os rivais. De Bruyne foi lançado em contra-ataque na esquerda, e o centroavante, cheio de gás, foi o único belga a arrancar do meio-campo para acompanhá-lo. O meia deu passe preciso para o camisa 9, que finalizou de primeira, sem chances para Howard.

Os Estados Unidos ameaçaram complicar o jogo no segundo tempo com o lindo gol de Julian Green, mas a noite era da Bélgica – e de Lukaku. O jogador, que deve enfim ter oportunidades de defender o Chelsea na próxima temporada, quase deixou um golaço para coroar sua atuação decisiva, limpando dois marcadores e parando apenas em outra grande defesa de Howard. Mas foi o bastante para levantar a torcida da Bélgica na Fonte Nova e carimbar a passagem para as quartas de final.

Fonte: Terra
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