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Por eleições, campeão nacional ainda não tem emprego garantido em 2018

30 set 2017 - 12h22
(atualizado às 12h22)
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Após dois anos de sofrimento, lutando na parte inferior da tabela do Campeonato Brasileiro, o técnico Mano Menezes finalmente conseguiu recolocar o Cruzeiro entre os principais times do futebol nacional. Isso foi conquistado com o titulo da Copa do Brasil, na última quarta-feira, no Mineirão, em vitória nos pênaltis sobre o Flamengo. No entanto, a taça ainda não garante o emprego do treinador.

Mano ainda não sabe se permanecerá na Toca da Raposa II em 2018. O contrato dele encerra em dezembro de 2017 e a renovação ainda não pode ser tratada. Isso porque o momento político do clube não permite.

O Cruzeiro terá eleições no fim da temporada. O Presidente Gilvan de Pinho Tavares deixa o clube com três títulos nacionais, dois Brasileiros em 2013 e 2014 além da Copa do Brasil 2017 - se tornando um dos presidentes mais vencedores da história da agremiação.

Isso, porém, não assegura que o apoio a seu candidato garanta sua cadeira em 2018. O nome da situação é Wagner Pires de Sá. Se ele conseguir vencer as eleições, a diretoria terá pequenas mudanças, sobretudo com a sequência de Bruno Vicintin - um dos nomes mais fortes dos bastidores da Raposa - dando, assim, a permanência do Gaúcho.

Do outro lado da disputa, entretanto, está Sérgio Santos Rodrigues. Ele já esteve em trabalhos na diretoria do Cruzeiro, mas deixou o clube há pouco tempo. Ele é o nome apoiado pelo senador Zezé Perrella, que disputaria a eleição, entretanto, deixou a vaga para apoiar Sérgio após ter seu nome envolvido de alguma maneira em escândalos políticos.

Sérgio já trabalhou com o treinador cruzeirense quando era superintendente de futebol, nas duas passagens do técnico por Belo Horizonte. Assim, a sequência de Mano Menezes no comando celeste também seria facilitado.

Uma negociação, no entanto, ainda não pode acontecer, por causa de valores e outros detalhes que a diretoria pode definir. Enquanto isso, Mano trata o tema com tranquilidade.

"Tudo que vai acontecer no Cruzeiro passa pela eleição do novo presidente que está prevista para semana que vem. Ela irá decidir os novos rumos, não podemos inverter a ordem das coisas. Tenho um contrato que vai até o final do ano. O novo presidente vai decidir os profissionais que ele quer trabalhar, seja no departamento de futebol ou dele pra baixo. É bom esperar. O que a gente gosta, como treinador, e valoriza muito, são as perspectivas de fazer todos esses resultado que podemos conquistar na vida", finalizou o treinador.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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