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São Paulo, Palmeiras e Corinthians já sofreram com árbitro como o Cruzeiro

20 set 2018 - 10h17
(atualizado às 10h17)
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Após a expulsão do zagueiro Dedé na partida entre Boca Juniors e Cruzeiro na última quarta-feira, pela partida de ida das quartas de final da Copa Libertadores, não foram só os torcedores cruzeirenses que se irritaram com o erro indiscutível do árbitro Éber Aquino. Palmeirenses, corintianos e são-paulinos sentiram um frio na espinha ao relembrarem que eles também já foram prejudicados em competições sul-americanas por um membro da arbitragem com o sobrenome "Aquino".

Em 2001, o árbitro Ubaldo Aquino atuou na partida entre Boca e Palmeiras, também em La Bombonera, pela semifinal da Libertadores daquele ano. Com atuação bastante criticada, aquele Aquino não marcou duas penalidades para a equipe brasileira e apitou um pênalti irregular para o adversário argentino. O jogo terminou em 2 a 2 e o Boca Juniors acabou alcançando a vaga para a final após os pênaltis na partida de volta. Naquela ocasião, o meia Alex defendia o alviverde e, diante da expulsão injusta de Dedé, do Cruzeiro, se pronunciou nas redes sociais.

O mesmo Ubaldo Aquino, anos antes, em 1997, também prejudicou outro clube paulista. Pela Supercopa dos Campeões da Taça Libertadores da América daquele ano, ele teve atuação contestada na derrota do São Paulo para o River Plate por 2 a 1, em Buenos Aires, que culminou com a perda do título do torneio. Na ocasião, o árbitro beneficiou os argentinos em três lances decisivos: no primeiro tempo deu um pênalti inexistente ao adversário do tricolor (não convertido) e expulsou Marcelinho, algo que foi considerado injusto na época. Na segunda etapa, Aquino ignorou pênalti claro em Dodô e anulou um gol regular por ter considerado que a barreira havia se movimentado (logo depois Dodô faria o único tento do São Paulo de fora da área).

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O sobrenome Aquino continuou reverberando nos ouvidos dos torcedores paulistas em 2013. No duelo de volta das oitavas da Libertadores, o Corinthians recebeu o Boca no Pacaembu e o auxiliar Rodney Aquino, filho de Ubaldo Aquino, anulou o primeiro tento alvinegro marcado por Romarinho de maneira equivocada. Pouco depois o argentino Riquelme fez o gol que garantiu a vaga do adversário às quartas de final da competição, após empate por 1 a 1.

Na última quarta-feira, o Cruzeiro foi prejudicado após expulsão injusta do zagueiro Dedé em lance em que ele cabeceou o goleiro involuntariamente. Após consultar o árbitro de vídeo, o paraguaio Éber Aquino aplicou o cartão vermelho e deixou o clube mineiro com um a menos em momento decisivo da partida. O Santos, que recentemente foi prejudicado pela Conmebol na mesma competição, manifestou apoio nas redes sociais.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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