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Arias e Cano, que formam a grande dupla do Fluminense, são decisivos e têm protagonismo no time

Meia colombiano de 25 anos e atacante argentino de 35 brilham há duas temporadas no clube tricolor do Rio de Janeiro

29 jul 2023 - 18h46
(atualizado às 18h54)
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Argentino Germán Cano, o camisa 14 do Flu, faz o L de novo e comemora o 28º gol dele na temporada.
Argentino Germán Cano, o camisa 14 do Flu, faz o L de novo e comemora o 28º gol dele na temporada.
Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Contra o Santos, o técnico Fernando Diniz escalou o Fluminense sem Paulo Henrique Ganso, Keno e Marcelo, que ficaram no banco de reservas. Ganso e Keno acabaram entrando na segunda etapa. Jhon Arias e Germán Cano foram mais protagonistas do que nunca. O craque colombiano acertou mais um cruzamento, um passe na verdade, para outro gol do camisa 14 tricolor. Cano é o jogador que mais marcou em clube brasileiro nessa temporada. É o 28º do artilheiro em 2023. 

Germán fez o quinto dele no Brasileirão em 16 finalizações certas na competição, e tem seis (6) na Libertadores. Fez um (1) na Copa do Brasil (o Flu foi eliminado pelo Flamengo nas oitavas-de-final) e 16 no Estadual (artilheiro desse campeonato conquistado pelo Tricolor depois de golear o Fla por 4 a 1 no jogo de volta da final).

A polêmica do cobrador de pênalti voltou

O Fluminense começou pressionando. Jhon Arias sofreu pênalti. Algo curioso aconteceu. Um déjà vu à la Matrix. Como PH Ganso estava no banco de reservas, Leo Fernández, de 24 anos, em sua estreia como titular, cobrou e João Paulo defendeu. Essa situação foi parecida com a do lateral improvisado Calegari no dia 29 de janeiro, no clássico com o Botafogo, que o Flu perdeu por 1 a 0, gol de Victor Sá. Calegari acabou saindo do clube, perseguido pela torcida, semanas depois. O volante de origem se transferiu para o Los Angeles Galaxy.

Nesse sábado, a história do pênalti desperdiçado se repetiu. Quem é o culpado dessa vez?

Arias é o segundo cobrador oficial e Cano, o terceiro, de acordo com o próprio atacante argentino em entrevista no gramado do Maracanã depois do jogo. “Estava confiante para bater o pênalti como sempre, mas Leo Fernández cobrou. Isso é do futebol’, desconversou o número 14 do Flu. O colombiano e o argentino deixaram a responsabilidade para o meio-campo uruguaio. O erro do final de janeiro ocorreu de novo. Decisão de campo equivocada.

No segundo tempo, o Flu precisava de mudanças. Martinelli e Yony estavam mal na criação e conclusão de jogadas. Lima, Ganso e Keno entraram. PH Ganso substituiu Leo Fernández. Apesar do pênalti perdido, o uruguaio, ex-Toluca do México, acertou os 16 passes que deu no jogo.

Flu’ (Diniz) pensa na Libertadores:

- O time carioca vai enfrentar o clube Argentinos Juniors na casa do adversário, no Estádio Diego Armando Maradona, em Buenos Aires, na terça-feira.

- Jogadores poupados para a partida contra o adversário argentino: Felipe Melo, que não foi relacionado para o jogo contra o Santos, Marcelo, Paulo Henrique Ganso e Keno. Esses últimos três começaram no banco de reservas. Marcelo não entrou na segunda etapa. Ganso e Keno sim. 

- O Fluminense protocolou, durante a semana, as cinco trocas regulamentares de atletas inscritos na Libertadores. Marlon entrou no lugar de Vitor Mendes, Leo Fernández no de Alexandre Jesus, Daniel na vaga de Gabriel Pirani, Yony González substituiu Marrony, e Diogo Barbosa foi inscrito no lugar de Luan Freitas

- Apesar de poupar quatro jogadores, Fernando Diniz escalou dois atletas pendurados com dois cartões amarelos: Nino e André acabaram levando os terceiros amarelos. Suspensos para a próxima rodada do Brasileiro.

- O clube turco Besiktas fez proposta pelo zagueiro Nino, mas o Flu não a aceitou.

- Do meio-de-campo para frente, contra o Santos, Diniz escalou apenas estrangeiros no time titular: Leo Fernández (Uruguai), Cano (Argentina), Jhon Arias e Yony González (os dois últimos da Colômbia)

- Lima entrou no segundo tempo e se tornou o 9º maior passador do Campeonato Brasileiro, com 687 passes certos.

- No setor defensivo, três revelações de Xerém (local do CT das categorias de base do clube) jogaram: Marlon, André e Martinelli

- O zagueiro Marlon, de 27 anos, fez a reestreia no Tricolor. Ele saiu do Flu em 2016. Nesse sábado, fez o 72º jogo com o uniforme tricolor. Marlon estava no Monza, da Itália. Jogou também no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, Sassuolo, da Itália, Nice, da França, e Barcelona. 

- Chegadas: Marlon, Leo Fernández (é do Toluca e está emprestado), Daniel (Bahia) e Yony González  (jogou nas últimas temporadas no Deportivo Cali, da Colômbia, e Portimonense, de Portugal).

Fonte: PV Ferreira PV Ferreira é editor e jornalista esportivo com experiência em coberturas do futebol brasileiro, sul-americano e europeu, além das modalidades olímpicas e paralímpicas. As visões do colunista não representam a visão do Terra.
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