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Com craque da Copa, Colômbia exalta coletivo e individual

Em último treino antes de a equipe viajar hoje para Fortaleza, onde pega o Brasil na sexta, jogadores evitaram comparações entre James Rodríguez e Neymar e foram taxativos: na seleção colombiana, o trabalho de equipe se sobrepõe aos talentos individuais

1 jul 2014 - 13h38
(atualizado às 17h26)
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Jogadores da Colômbia destacam que, diferente do Brasil, parte emocional é o forte
Jogadores da Colômbia destacam que, diferente do Brasil, parte emocional é o forte
Foto: Janaina Garcia / Terra

Com um discurso focado em priorizar não o individual, mas o coletivo, a Seleção da Colômbia realizou nesta terça-feira, em Cotia, na Grande São Paulo, seu último treino antes de viajar para Fortaleza, às 16h. É na capital cearense que a equipe comandada pelo técnico argentino José Pékerman - e uma das sensações da Copa do Mundo 2014 - enfrentará o Brasil na próxima sexta-feira, na Arena Castelão, às 17h (de Brasília). A chegada à capital cearense está prevista para as 19h30.

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Jogador colombiano garante que não tem medo do Brasil:

O treino, realizado no CT do São Paulo, foi fechado pela comissão técnica colombiana logo após os cerca de 20 minutos de trabalhos de fundamento e alongamento abertos para a imprensa. Antes, em entrevista coletiva, os reservas Carlos Valdés (zagueiro) e Camilo Vargas (goleiro) conversaram com os jornalistas e tentaram afastar, a exemplo das declarações já dadas ontem por outros jogadores do grupo, a figura de medalhão da Colômbia conferida pela crítica especializada ao atacante James Rodrígues –artilheiro da Copa com cinco gols. Apontada como uma das fragilidades da Seleção Brasileira – nas oitavas, contra o Chile, jogadores apareceram chorando antes mesmo de se iniciar a cobrança de pênaltis --, a parte emocional foi destacada pelos dois jogadores como ponto forte da equipe, uma vez que, ao contrário do Brasil, avança pela primeira vez avança às quarta de final. Nem a presença da torcida brasileira em maioria, no Castelão, pareceu intimidar a dupla.

Colômbia treinou em Cotia antes de viajar a Fortaleza
Colômbia treinou em Cotia antes de viajar a Fortaleza
Foto: Janaina Garcia / Terra

“Nossa seleção cresceu muito não só na parte esportiva, mas na mental, pois é um time que se fortaleceu no dia a dia e está consciente do que está em jogo nessa partida. Enfrentaremos um rival difícil, e que para muitos era o favorito da Copa, mas confiamos no bom momento que vivemos”, destacou Valdés.

“Sabemos que o Brasil terá mais torcedores, mas nos sentimos muito vontade à vontade com nossos compatriotas”, completou Vargas.

Um suposto caráter não individualista do time foi defendido pelos reservas logo após terem sido questionados sobre de que forma comparavam o poder de decisão, nas duas seleções, por destaques individuais como Rodrígues, pelos colombianos, e Neymar, pelo Brasil.

“Acho que não é segredo para ninguém que Neymar é um grande jogador. James é muito importante para nós, e acho que são jogadores que sempre contribuem para o espetáculo, mas o mais importante hoje é o que podemos continuar fazendo – priorizar o time e o grupo acima de tudo”, definiu Valdés.

O goleiro fez coro ao companheiro de equipe e salientou, em mais de uma ocasião e a exemplo do que outros jogadores vêm fazendo, em entrevistas anteriores, o espírito de união do time. “A união, o amor pelos nossos companheiros e pela camisa foi o que nos trouxe até aqui”, afirmou Vargas, para quem Pékerman “soube explorar bem a idiossincrasia dos jogadores”. Mesmo em relação a outro destaque colombiano, Juan Guillermo Cuadrado, o atleta evita falar em destaques individuais: “Todos sabemos das condições dele, mas sempre se prioriza o time, e não o pessoal”, reforçou.

Colômbia deve repetir escalação para confronto com o Brasil
Colômbia deve repetir escalação para confronto com o Brasil
Foto: Janaina Garcia / Terra

Para os jogadores, o fato de a maioria dos jogadores da Colômbia jogar atualmente fora do país contribuiu para a boa campanha na atual Copa. Até então, o máximo a que os colombianos haviam chegado eram as oitavas de final na Copa de 1990.

Experiência internacional e comissão argentina

“Essa geração mostrou uma grande mudança em relação aos times anteriores; houve o crescimento do futebol colombiano, mas hoje a maioria de nosso grupo atua no futebol internacional, o que, sem dúvida, fez grande diferença. E a Colômbia sofreu muito com as desclassificações anteriores, então o desejo e o sonho de triunfar hoje são muito mais fortes, como a união e a harmonia que nos levaram a conseguir o que conseguimos até aqui”, afirmou o zagueiro.

Zagueiro colombiano sobre Copa: "começou como uma aventura" :

Se a rivalidade Brasil e Argentina vai pesar, já que boa parte da comissão técnica é do país do craque Messi? Os colombianos juram que nem pensam nisso.

“Essa rivalidade sempre foi caracterizada como uma tendência na América do Sul, tanto no Brasil quanto na Argentina, países fundamentais na história da Copa. Não falamos desse tipo de concorrência ou rivalidade: o mais importante pra nós é a Colômbia”, encerrou Valdés.

O grupo realiza nesta quarta-feira, provavelmente em dois horários, mas em locais ainda não confirmados pela Federação Colombiana de Futebol, dois treinos fechados. Na quinta-feira, véspera do jogo, o treino acontece às 18h30 na Arena Castelão.

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Fonte: Terra
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