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Campeão em Melbourne abandonou escola e prefere jogar no saibro

28 jan 2014 - 14h33
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Aos 28 anos, Stanistas Wawrinka chegou ao melhor momento de sua carreira neste final de semana, quando superou Rafael Nadal e venceu o Aberto da Austrália. O título do Grand Slam, além de aumentar sua popularidade em todo o mundo, fez com que o tenista subisse cinco posições e chegasse ao terceiro lugar do ranking pela primeira vez.

Campeão de um dos quatro principais torneios de tênis do mundo, o suíço surpreendeu ao deixar para trás Novak Djokovic e Nadal, os principais tenistas da atualidade. Apesar do sucesso imediato, a história do atleta que abandonou os estudos para se dedicar ao esporte ainda é conhecida por poucos.

Com ascendência polonesa - de onde vem o sobrenome Wawrinka, o atual número 3 do mundo sempre conviveu rodeado com diversas culturas diferentes. Seu pai, Wolfram, é alemão, enquanto sua mãe, Isabelle, é suíça. Já os avós são da República Tcheca.

Nascido em Saint-Barthélemy, próximo a Lausanne, na Suíça, Stan começou a jogar tênis aos oito anos. Dedicando-se cada vez mais à modalidade, ele começou a disputar torneios internacionais aos 14. Um ano depois, o suíço abandonou a escola para se dedicar exclusivamente ao tênis. Depois de deixar os estudos, o foco nos treinamentos lhe garantiu bons frutos pouco tempo depois, já que ele conquistou o título de Roland Garros entre os juvenis, em 2003, com 19 anos.

O saibro - piso do Grand Slam francês -, aliás, é a preferência de Wawrinka. No entanto, ele ainda não conseguiu repetir o sucesso de quando era juvenil e tem como melhor resultado em Roland Garros as quartas de final, alcançada em 2013. Contando todos os Grand Slams, antes da Austrália, a semifinal do Aberto dos Estados Unidos era sua melhor campanha.

Em Melbourne, seu melhor resultado havia sido as quartas de final de 2011, quando foi eliminado por Roger Federer. A insistência, porém, parece não ser algo difícil para o determinado suíço, que tem em seu antebraço esquerdo uma tatuagem com a mensagem "Já tentou. Já falhou. Não importa. Tente novamente. Falhe novamente. Falhe melhor".

Regularidade para chegar ao topo - Desde abril de 2008, Wawrinka entrou no top 30 do ranking e mostrou regularidade para chegar às primeiras colocações. Com os vice-campeonatos do Masters 1000 de Roma e do ATP 500 de Doha, ele somou muitos pontos no ranking e chegou ao top 10 pela primeira vez. Sem repetir os resultados, ele caiu algumas posições e se manteve entre as mesmas colocações até maio de 2013, quando novamente ingressou o top 10 e não saiu mais.

Em outubro, ele chegou à oitava colocação, perdeu um posto na semana seguinte, mas logo na sequência já voltou ao melhor ranking de sua carreira, que foi mantido até esta segunda-feira, quando foi feita a nova atualização que o colocou como número 3 do mundo, tirando Federer do posto de número 1 da Suíça após 13 anos.

Apesar da troca de posições com o maior vencedor de Grand Slams da Era Abera, foi com Federer que Wawrinka conquistou uma dos torneios mais importantes. Juntos, os dois faturaram a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, na chave de duplas. Além do Australian Open e do ouro olímpico, Stan acumula cinco títulos de simples e um de duplas no circuito, todos de nível 250.

Em quadra, o tenista chama a atenção principalmente pelo seu poderoso backhand, que foi considerado por John McEnroe como o melhor de uma mão atualmente. O saque também é uma de suas armas e ele já conseguiu registrar marcas de 232 km/h.

Popularidade aumenta após título em Melbourne - Como recebe maior atenção do público, um Grand Slam pode ser uma ótima vitrine para um tenista, principalmente para os que estão começando e conseguem desbancar os principais favoritos. Para Wawrinka, mesmo sendo do top 10, o título também aumentou sua popularidade.

Atualmente, Stan tem cerca de 238 mil curtidas em sua página oficial no Facebook. Com uma média de 2,5 mil novas curtidas a cada semana desde dezembro, sua página começou a ganhar mais visibilidade após o início do Aberto da Austrália. As 7 mil curtidas na semana de início da competição subiram para 45 mil na semana em que ele venceu Novak Djokovic nas quartas e tem como ápice a semana em que foram disputadas a semifinal e a final, com 103 mil novos seguidores.

Apesar do sucesso repentino, o terceiro melhor tenista da atualidade ainda está longe de igualar as marcas de Federer, que se aproxima de 14 milhões de curtidas e é o tenista com mais sucesso na rede social até o momento. Após Federer, o segundo mais popular é Nadal, que soma 12,5 milhões de seguidores.

A comparação, no entanto, pode ser feita com Tomas Berdych, que manteve o número 7 do mundo. Mesmo estando à frente de Wawrinka nos últimos anos, o tcheco não conseguiu superar a ascensão do espanhol e tem 62 mil curtidas.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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